O excesso do lixo no cenário brasileiro e os problemas ambientais para o meio ambiente

Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante a todos os brasileiros o meio ambiente ecologicamente equilibrado. Fora do texto constitucional, porém, tal direito encontra-se afetado pelo excesso de resíduos que são descartados de forma inadequada o que ocasiona diversos problemas ambientais, seja pela falta de fiscalização estatal, seja pela ganância do capital. dessa forma, reverter essa situação é indispensável para adquirir a sustentabilidade.

Em primeiro plano, é fundamental destacar que a inobservância do poder público aumenta esse empecilho. A esse respeito, o que se vê, hodiernamente, é um descarte irregular de rejeitos sólidos e líquidos, principalmente em áreas litorâneas, o qual é favorecido pela escassez de inspeção. Ademais, de acordo com a Folha de São Paulo, milhares de animais marinhos morrem em decorrência de lixos descartados em praias que ao irem para o mar danificam todo o ecossistema. Dessa maneira, educar os indivíduos brasileiros ao descarte da maneira correta é o caminho para o desenvolvimento nacional sustentável.

É importante destacar, em segundo plano, que o pensamento capitalista corrobora o aumento dos problemas ambientais. Nessa perspectiva, os desastres ambientais de Mariana, 2015, e Brumadinho, 2019, denunciam que a natureza é o meio de riqueza e, enquanto estiver em pé, o homem irá destruí-la até a última folha. De acordo com o químico Lavoisier, “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Entretanto, hoje, coloca-se, em xeque, essa frase, uma vez que o solo – por onde o minério passou- pode não só estar infértil, como também irrecuperável.

É fulcral, portanto, a necessidade de atenuar os problemas ambientais. Para tanto, o Ministério do Meio Ambiente, com apoio da ONG “Green Peace”, deve fiscalizar as empresas que trabalham com recursos naturais por meio de um aplicativo. Este irá classificar a quantidade de lixo produzido pela concedente e aplicar multa se descumprirem o limite previamente estabelecido. Ademais, a sociedade, por meio de debates em praça pública, deve mostrar que a sustentabilidade não se caracteriza, apenas, pela economia, como também pelo viés social e ambiental a fim de mitigar os danos ecológicos. Dessa maneira, será possível usufruir, na prática, do direito estabelecido pela Carta Magna.