O estigma associados às doenças mentais na sociedade brasileira

Na antiga Esparta, existia o costume de descartar os bebês que possuíam enfermidades, por serem mal vistos, e por serem considerados não aptos para o militarismo. Hodiernamente, na sociedade brasileira, as doenças mentais estão cada vez mais recorrentes, porém, ainda são associadas à estigmas. Por essa perspectiva, destaca-se como causa para essa situação, a falta de conhecimento sobre o assunto, tendo como consequência o ocasionamento de exclusões sociais.

Nesse viés, é correto afirmar que a falta de conhecimento sobre o assunto causa essa problemática. Uma vez que, por conta da ignorância acerca do que são as doenças mentais e sobre a realidade dos portadores, abre-se espaço para o surgimento de desinformações e preconceitos. Dessa forma, é de suma importância citar o pensamento de Paulo Freire, autoridade no ramo educacional, que afirmou sobre a necessidade de haver a democratização do ensino de todas as áreas, já que, a educação transforma o convívio no espaço social.

Outrossim, o ocasionamento de exclusões sociais é outro fator relevante nessa discussão. Visto que, com a presença dos estigmas na sociedade, os indivíduos que possuem distúrbios psicológicos, na maioria das ocasiões, não recebem o suporte necessário e são alvos de comentários que dificultam o processo de inclusão. Diante disso, é válido relacionar essa abordagem com a série ” Athypical” (Atípico), na qual um adolescente que contém autismo vive em seu “próprio mundo” e evita o contato com multidões, devido a forma que é tratado.

Destarte, urge a necessidade de extinguir os estigmas associados à doenças mentais na sociedade. Para isso, o governo federal (Órgão responsável por gerir o país), aliado com o Ministério da Saúde, deve, por meio de propagandas e palestras públicas, educar a população acerca das enfermidades e sobre como lidar com os doentes. A fim de, melhorar qualidade de vida e a realidade dos portadores.