O estigma associado às taxas de analfabetismo no Brasil

A constituição Federal de 1988 prevê em seu artigo 6°, o direito à educação, que é imprescindível a todo cidadão brasileiro. Analisando tal prerrogativa, vê-se que esta não têm se concretizado na prática, observando a taxa de analfabetismo no Brasil, o que distancia a democratização desse direito social importante. Diante dessa perspectiva, faz-se necessária a análise dos fatores que propiciam o quadro.

Em primeiro lugar, a ausência de medidas governamentais contribui para o alarmante quadro de analfabetismo. Nesse sentido, é fundamental a intervenção do Estado à fim de mudar essa realidade. Nessa conjuntura, segundo o economista britânico  Sir Artur Lewis, “Educação nunca foi despesa, sempre foi investimento com retorno garantido”. Desse modo, nota-se que o Governo não cumpre sua função de garantir que todo cidadão tenha acesso à educação, direito indispensável e negligenciado para a parcela analfabeta.

Ademais, é essencial apontar a desvalorização e falta de atenção por parte dos governantes como propulsora do analfabetismo no Brasil. Segundo a Agência Brasil, o país ainda apresenta cerca de 11 milhões de analfabetismo. Diante do referido exposto, é inaceitável que essa atual situação perdure.

Portanto, é mister que se tome providências para sanar essa problemática. Para isso, urge que o Estado por intermédio do Ministério da Educação e Cultura realize projetos que incentive e facilite o acesso democrático à educação de forma eficiente a fim de promover a igualdade de ensino. Só assim se tornará efetivo o pensamento de Sir Artur Lewis, onde será possível viver em uma sociedade elencada em tal forma.