O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira (ENEM 2020)

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a depressão é considerada a doença do século. Sendo assim, milhares de brasileiros encontram-se afetados por essa e outras doenças psiquicas e são excluidos da sociedade. Nesse contexto, torna-se evidente que a falta de informação e o preconceito contribuem para esse problema.
A priori, vale ressaltar que assuntos relacionados a saúde mental e os devidos cuidados com a mesma não são totalmente inseridos na educação escolar ou ensinados na sociedade. Nesse sentido, a falta de informação e conhecimento acaba tornando as pessoas mais propícias a desenvolverem doenças mentais. Sob a premissa do filosofo Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem, pode-se analisar que o indivíduo pouco sabe sobre as doenças mentais. Com isso, ele acaba criando vários estigmas sobre elas, o que posteriormente pode o prejudicar. Uma vez que, todos estão sujeitos a apresentar sinais de sofrimento psiquicos.
Em segunda análise, o preconceito é um forte aliado nesse estigma. Por falta de conhecimento, por se achar superior ou por invalidar o indivíduo que sofre com alguma doença mental, 0s membros da sociedade podem contribuir ainda mais para o afastamento e exclusão dessa pessoa. Visto que, o Brasil é o país mais depressivo da América Latina, esse problema não pode ser ignorado.
Isto posto, é imprescindível que medidas sejam tomadas. Faz-se necessário que o Estado juntamente com o Ministério da Educação promovam palestras, propagandas e outros materiais educativos que informe sobre as doenças mentais e como se manifestam e certifiquem que o assunto seja pauta dentro e fora do ambiente escolar. Faz-se mister ainda, que o ministério da saúde garanta consultas acessíveis à todos, para que possam ser diagnosticados e tratados corretamente. Contribuindo assim para a saúde, acesso às informações, os cuidados necessários e a quebra dos preconceitos e estigmas.