Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência estatal, quanto da falta de informação. Dessarte, urge a adoção de estratégias para reverter esse panorama.
Diante disso, em uma primeira análise, é importante pontuar o dever da máquina pública na proteção da saúde mental de toda a população. Isso porque, segundo a Constituição Federal, é função do Estado viabilizar aos brasileiros uma vida digna, a qual pressupõe a garantia da atuação cidadã. No entanto, a postura estatal é de descaso no que se refere ao preconceito dos doentes mentais no Brasil. Nesse quadro, essa temática é deixada em último plano nas discussões e nas ações políticas e, então, encontra-se fadada ao apagamento. Como resultado, esse estigma afeta na vida dos indivíduos as oportunidades de trabalho, impede a autonomia e a realização de objetivos de vida. Logo, a inovação do governo oferece somente prejuízos à dignidade da população.
Além disso, salienta-se a falta de informação como promotora do problema. Segundo Ariano Suassuna, ilustre pensador brasileiro, o território nacional está dividido em dois países distintos: o dos privilegiados e o dos despossuídos. Sob essa lógica, o autor faz um alerta a respeito da desigualdade de renda, de oportunidades e de acesso à informação vigente no Brasil. Nesse sentido, percebe-se que populações mais pobres padecem frente à carência de recursos e à ignorância. Esse cenário dificulta a garantia da saúde mental, visto que a desinformação torna a sociedade passiva e inativa na busca por seus direitos. Dessa maneira, por não reconhecerem a importância da informação acerca das doenças mentais, por exemplo, muitos indivíduos não se abrem para expor o que estão sentindo.
Portanto, medidas devem ser tomadas com o intuito de amenizar esta problemática. Logo, cabe ao Ministério da Saúde e da Educação, em conjunto com a mídia, investir em campanhas educativas, por meio da divulgação na internet, a fim de conscientizar a população sobre a importância de cuidar do bem-estar da mente. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o estigma associado às doenças mentais e a coletividade alcançará a Utopia de More.
Não irei mudar o repertório, pois já me adaptei a ele e consegui tirar uma nota boa com ele.
Se puder, tem como deixar nota e corrigir modelo Enem, por gentileza? Desde já eu agradeço!!
analiceqnz
Muito bem desenvolvido sua estrutura de redação modelo enem. Porém senti um pouco a falta de explorar mais sua argumentação dos parágrafos de desenvolvimento C3. Alguns desvios gramaticais e faltou o detalhamento na proposta de intervenção. Continue assim, pesquise mais de redações nota mil como referência e boa sorte.
bianquinha
O repertório está bem contextualizado, apesar de bem coringa, foi bem colocado em relação ao tema. O texto apresenta uma boa dissertação e boa argumentação, só indico que tenha um pouco de cuidado com as palavras mais formais e com os conectivos, porque pode ser que fiquem um pouco desconexos se não forem bem colocados no texto.
Conclusão com boa proposta de intervenção e bom detalhamento.
Atendeu bem às competências exigidas na correção do Enem, acredito que ficaria numa média de 800+.
Parabéns!
Pedrovitorino
Introdução ok! Contextualizou bem o repertório em relação ao tema. Sugiro que, ao fazer redações, se esforce pensar em repertórios que fojem do padrão ou do muito conhecido. Talvez aquela série que você tanto gosta aborda tal temática. Porém, o Enem não cobra criatividade, então, se não souber, usa os corigas mesmo.
Desenvolvimentos começaram bem utilizando conectivos para retomar o parágrafo anterior. No geral, sua desenvoltura na redação já está em um nivel avançado, o ponto é apenas observar os desvios gramaticais (principalmente a utilização de crases) e também tornar o repertório nos desenvolvimentos pertinentes. Relacioná-los de maneira clara com seus argumentos. Ah, e atençao na repetição de conectivos, pois pode ser penalizado na C4 (você repetiu o “logo” e “no entanto”, poderia substituir por “assim” e “entretanto” respectivamente). Com certeza você está indo no caminho correto, Larissa! Continue assim.
Em relação à conclusão, ficou faltando o detalhamento. Sugiro que detalhe o agente. Por exemplo: …Ministério da Saúde, orgão responsável pelos aspectos da saúde pública,…
C1= 160
C2=200
C3=160
C4=160
C5=160
Total: 840
Pequenos detalhes pode diminuir a nota, então atente-se a eles.
vestibamk
O seu repertório é muito rico e interessante, porém ficou um pouco desconexo os argumentos dentro do próprio parágrafo (parágrafos do desenvolvimento). Mas em geral ficou um bom texto com introdução e conclusão bem claras e dentro do padrão que é cobrado no ENEM. :)
C1: 180 C2: 200 C3: 160 C4: 160 C5: 200
Yngrid2020
Eu nunca tinha corrigido uma redação mas vamos lá essa é minha opinião sobre a sua , gostei muito dela ela tá bem clara, da pra entender o que vc quis falar ela tá bem dividida ,simples e o assunto eu achei bom um assunto q tá muito em alta no momento , eu acho q não tenho mais o que falar muito pq como falei e a primeira mas passando aqui pra lhe parabenizar na minha opinião tá muito boaa
isaalima
O repertório está bem contextualizado, apesar de bem coringa, foi bem colocado em relação ao tema. O texto apresenta uma boa dissertação e boa argumentação, só indico que tenha um pouco de cuidado com as palavras mais formais e com os conectivos, porque pode ser que fiquem um pouco desconexos se não forem bem colocados no texto.
Conclusão com boa proposta de intervenção e bom detalhamento.
Atendeu bem às competências exigidas na correção do Enem, acredito que ficaria numa média de 800+.
Parabéns!