O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

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O jornalista Gilberto Dimenstein, ao produzir a obra “Cidadão de Papel”, afirmou que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais de um povo. No entanto, ao observar o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira, constata-se que esse direito não tem sido pragmaticamente assegurado na prática. Com efeito, é imprescindível enunciar o aspecto sociocultural e a insuficiência legislativa como pilares fundamentais da chaga.

Em primeira análise, torna-se evidente a influência do fator sociocultural. Sob tal perspectiva, é oportuno assinalar que, conforme o pensador Émile Durkheim, a sociedade deve ser analisada de maneira crítica e distanciada do senso comum. Nesse sentido, a proposta do sociólogo pode ser aplicada quando se analisa o preconceito que moldam o pensamento das pessoas, e não levar a sério ou não se preocupar com os problemas mentais. Destarte, discorrer criticamente essa problemática é o primeiro passo para a consolidação de um país equânime.

Ademais, é cabível pontuar que a ineficácia de leis corrobora com a persistência da vicissitude. A esse respeito, o filósofo grego Aristóteles afirmou que o objetivo da política é promover a vida digna aos cidadãos. Nessa lógica, a conjuntura vigente contrasta o ideal aristotélico, posto que os tratamentos precários violam direitos constitucionais ao lesar milhares de pessoas com doenças mentais. Assim, medidas precisam ser tomadas pelas autoridades competentes, a fito de atenuar o revés.

Infere-se, portanto, que o imbróglio abordado necessita ser solucionado. Logo, a mídia, por intermédio de programas televisivos de grande audiência, deve discutir o assunto com profissionais especialistas nessa área, com o objetivo de mostrar as reais consequências do problema e apresentar uma visão crítica a respeito do impasse. Essa medida ocorrerá pela elaboração de um projeto estatal, em parceria com as emissoras de televisão. Em adição, o Congresso Nacional irá formular artigos jurídicos para intensificar a punição àqueles que violarem as leis contra a tese em questão, e o Ministério da Saúde investirá nos hospitais públicos, com a finalidade de promover um tratamento melhor. Feitos esses pontos, a sociedade brasileira deixará de ser uma comunidade de papel, como enfatizou Dimenstein.

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7 Correções

  1. Torna-se evidente, portanto, que a questão do estigma relacionado às doenças mentais na sociedade brasileira deve ser revisado. Nesse contexto, é de suma importância que o Ministério da Saúde facilite a inserção e a fixação de indivíduos que sofrem com doenças psíquicas tanto no mercado de trabalho quanto nos meios culturais, por intermédio de investimento em profissionais da psiquiatria que atuem em empresas e praças públicas, seja para auxiliar quem sofre com alguma patologia ou quem convive com pessoas na situação de desarmonia psicossocial. Dessa forma, preconceitos enraizados na sociedade atual serão quebrados e a qualidade de vida da população com doenças mentais aumentará, uma vez que o apoio social e profissional são fundamentais para tal modificação.

    C1 = 180
    C2 = 200
    C3 = 160
    C4 = 180
    C5 = 200 =============== 900 PONTOS

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  2. Boa noite, excelente redação….

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    Infere-se, portanto, que o imbróglio abordado necessita ser solucionado. Logo, a mídia, por intermédio de programas televisivos de grande audiência, deve discutir o assunto com profissionais especialistas nessa área, com o objetivo de mostrar as reais consequências do problema e apresentar uma visão crítica a respeito do impasse. Essa medida ocorrerá pela elaboração de um projeto estatal, em parceria com as emissoras de televisão. Em adição, o Congresso Nacional irá formular artigos jurídicos para intensificar a punição àqueles que violarem as leis contra a tese em questão, e o Ministério da Saúde investirá nos hospitais públicos, com a finalidade de promover um tratamento melhor. Feitos esses pontos, a sociedade brasileira deixará de ser uma comunidade de papel, como enfatizou Dimenstein.

    =================================
    C1 = 180
    C2 = 140
    C 3 = 160
    C4 = 200
    C5 = 200============================880 PONTOS

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  3. Não curto corrigir redações modeladas. É bem assustador ver vocês abrindo mão de escrever com as próprias palavras, sendo que 920 é uma nota bem básica para quem estuda. O que esses modelos fazem, para quem estuda, é privá-los de tirar mais de 900, justamente pelas referências genéricas que, por certo, se são aplicáveis a vários temas, não terão um contato íntimo com o tema que gere pertinência e produtividade. Bom, pra quem se contenta com mais de 800, essa estratégia ainda é válida – acredito que um dia o Enem vai mudar seus critérios por causa disso.

    C1: 160 (texto com mais de 2 desvios, mesmo desconsiderando os erros manifestos de digitação, e composto por frases sem grande complexidade)
    C2: 120 (repertório legitimado, mas sem pertinência)
    C3: 120 (projeto de texto confuso, começa dizendo que o estigma é um “direito”, não explica por que o senso comum é um problema, deixando ao leitor a tarefa de entender o que seria “não levar a sério” ou “não se preocupar” e qual seria a relação disso com “analisar a sociedade criticamente”; sobre o 3º parágrafo, não explica qual é a importância do Aristóteles para o debate ou por que a “vida digna” está sendo afetada/o que seriam “tratamentos precários”; a conclusão ainda traz propostas surpresas – em momento algum se falou de mídia, falta de punição ou falta de hospitais no desenvolvimento)
    C4: 200 (presença “expressiva” de elementos coesivos, sem inadequações – a priori, porque o corretor pode considerar um erro o “com efeito”, que é um conectivo inerte, no lugar de um conectivo conclusivo, que me parece ser a relação estabelecida ali no final do primeiro parágrafo)
    C5: 200 (presença dos 5 elementos na primeira proposta)

    Essa é uma correção pesada e possível. O Enem costuma errar pra mais, nunca pra menos.

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  4. Boa noite, [email protected] !!

    Espero ajudar, desculpe qualquer coisa.

    Introdução: O primeiro período está muito bom mesmo, a citação ao Gilberto Dimenstein é excelente. Durante o segundo período notei que citou o tema da redação, não vejo problema, porém o corretor pode não ver assim, aconselho usar sinônimos que possam agradar e ter a mesma coerência, no sentido que a senhorita busca, durante esse, não notei mais nada, apenas uma ótima linha de pensamento.

    No terceiro período foi onde identifiquei os tópicos frasais que iram ser argumentados no desenvolvimento, sendo o aspecto sociocultural e a insuficiência legislativa, os problemas a serem tratados. Na minha visão isso foi muito bem argumentado, parabéns foi uma ótima introdução.

    Gramaticalmente: Não sou o melhor em coesão textual, porém não identifiquei erros. Não identifiquei erros de regência nem concordância, venho parabenizar por não tentar
    evitar o uso da colocação pronominal. Vejo também que todos os conectivos foram empregados de modo a seguir a sua linha lógica, acabando por ajudar e favorecer a sua
    Coerência.

    Desenvolvimento (1 parágrafo)
    Eu achei muito curto o primeiro período (mesmo sendo objetivo), poderia ter partido do todo para teoria. No segundo e terceiro, tenho uma dica, tente inverter, colocar primeiro
    a problemática “o preconceito que moldam o pensamento das pessoas” e depois explique como ela contradiz Durkheim, sendo apenas uma dica para organizar as ideias. A finalização foi boa, mas a palavra “Destarte” pode ser um problema, pois alguns que lerem e não identificarem que é um sinônimo para seguir sendo um conectivo de sequência, aconselho trocar por um mais objetivo, mas se o leitor souber a probabilidade dele gostar é alta.

    Gramaticalmente: não encontrei erros de coesão, no entanto a coerência eu acho que deveria aumentar o primeiro período, utilizando a problemática do terceiro período, assim demonstrando como fere a lógico de Émile Durkheim. Mas é apenas algo que eu identifiquei, os demais podem não identificar.

    Desenvolvimento (2 paragrafo)
    O primeiro e segundo demonstram um sentido lógico muito bom. No terceiro os problemas são a palavra “Nesse Lógica” que é a mesma coisa da palavras “Nesse Sentido”, procure outros conectivos que buscam continuidade como “Sendo assim”, por exemplo. Outro problema é o tamanho, aparente é menor que a introdução e a conclusão, poderia ter colocado exemplos hipotéticos ou contraponto (demonstrando algo de bom e algo ruim).

    Gramaticalmente: parabéns, não leio algo tão bom desde Duna. No entanto, poderia ter recheado mais colocando mais um período se necessário.

    Conclusão: Faltou o governador geral, ou seja o Estado, além de ter mais de dois períodos nessa conclusão. Sendo maior do que os dois desenvolvimentos. No primeiro
    período a palavra portanto e pode ser trocado por outro conectivo como “Dessa forma”, porém ele tem o sentido de concluir, fica algo meio simples demais dizer “que o imbróglio abordado necessita ser solucionado”, isso depois de ler e ainda na conclusão pode ser observado, o uso correto é para concluir.
    Usar a mídia e os demais órgãos governamentais é interessante, pois responde os questionamentos de quem vai fazer, como vai fazer, quem serão os envolvidos e o que acontece em seguida. Todas essas dúvidas serão avaliadas, o principal problema que encontrei foi realmente a falta de organizar em suas ideias, deve ser inteligente e ter um conhecimento sobre o tema, no entanto faltou colocar ele seguindo a lógica de uma redação.

    Essa redação é muito boa, seria ainda melhor se refizesse algumas partes dela, é apenas a opinião de um leitor.

    Agente: Faltou a palavrinha chave que é o clichê do Estado.

    Ações: mídia, Congresso Nacional e Ministério da Saúde.

    Ações: assunto com profissionais especialistas nessa área.

    Objetivos: … mostrar as reais consequências do problema e apresentar uma visão crítica a respeito do impasse. …investirá nos hospitais públicos, com a finalidade de promover um tratamento melhor.

    Gramática: bom trabalho.

    Resumão
    Coesão: muito bom mesmo, fez toda a diferença para o entendimento da redação, meus parabéns.
    Coerência: a introdução é quase perfeita, o primeiro desenvolvimento pode ser melhorado, mas o problemas se demonstra no segundo desenvolvimento e na conclusão. Lembrando que é apenas uma opinião.

    ENEM
    Competência I: Avaliação: Ótimo – 200;
    Competência II: Avaliação: Ótimo – 200;
    Competência III: Avaliação: Mediano – 120;
    Competência IV: Avaliação: BOM – 160;
    Competência V: Avaliação: Precário – 40.

    Total de Pontos na redação: 720.

    Muito Obrigado, espero ter ajudado, desculpe se não gostou de algo que eu disse.

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  5. Posicionamento muito bom e estrutura do texto excelente, porém, ao meu ver como iniciante, achei que você utilizou muito eruditismo e seu texto ficou mais rebuscado. Sua argumentação condiz com a tese e as citações foram bem utilizadas. A proposta de intervenção poderia ter sido melhor explorada no sentido de como o Estado e o Ministério da Saúde poderiam solucionar esse problema. Certamente sua nota seria acima de 900.

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  6. não sou especialista em redação, mas a sua com certeza tiraria acima de 900. A estrutura do texto está perfeita, o repertório foi bem feliz com a sua argumentação, que por sinal está bem clara e objetiva. O único ponto q eu mudaria seria no último parágrafo, a expressão “irá formular” ao meu ver tem uma certa oralidade, eu colocaria formulará no lugar

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  7. Muito bem estruturada, respeitando o tema, as normas técnicas de linguagem, enriquecendo com boas colocações e citações. Trouxe solução para o “problema!”. E mostrou que entendeu sobre a temática a se dissertar!
    Quanto a ineficácia de leis frente a esse tema, ficou vago, poderia ter dissertado mais sobre isso.

    900

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