O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

Em sua obra “O cidadão de papel”, o escritor Gilberto Dimenstein disserta que, embora o país apresente um conjunto de leis bastante consistentes, elas se atêm, de forma geral ao plano teórico. Diante disso a conjuntura de análise configura-se no Brasil atual, haja vista que, sendo um direito constitucionalmente garantido, O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira não encontra-se efetivada. Isso ocorre em razão de diversos fatores.

Em primeira análise deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater essa problemática. A ausência dessas medidas afeta a saúde mental dos indivíduos. De acordo com o filósofo John Locke, trata-se da violação do “Contrato social” já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadões desfrutem de direitos sociais indispensáveis, como a saúde e bem-estar.

Ademais, é fundamental apontar o tratamento precário à pessoas que sofrem transtornos mentais como impulsionador desse problema no Brasil. Segundo a (OMS) Organização Mundial de Saúde, o Brasil é o país mais depressivo da América Latina contendo mais de 11 milhões de brasileiros com depressão. Logo é inadimissível que esse cenário continue a perdurar.

Portanto, o governo deve implementar centros de pesquisas que obtenha psicólogos, psiquiatras e psicanalistas para atender as necessidades da população, e assim diminuir o número de pessoas com doenças mentais no país.

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