O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

“O importante não é viver, mas viver bem”. De acordo com o filósofo Platão, a qualidade de vida é essencial, de modo a ultrapassar a própria existência. Conquanto, a realidade do Brasil hodierno é antagônica ao pensando filosófico, tendo em vista que a população sofre com o mal das doenças mentais. Isso se deve, majoritariamente, à desinformação dos brasileiros e à ineficácia governamental. Portanto, medidas são necessárias para a desintegração do empasse.

A princípio, evidencia-se a falta de conhecimento da sociedade no que tange à saúde mental, um empecilho a ser superado. Sob essa ótica, na concepção no filósofo Sócrates, a busca pelo saber deve ser contemplada para o progresso coletivo.Entretanto, isso não acontece no Brasil, já que a escola, um ambiente que deveria informar ao estudante sobre os aspectos mais importantes da vida, pouco discute a temática da depressão.Como consequência disso, nota-se cidadãos mentalmente doentes que não buscam ajuda profissional pela falta de conhecimento.

Outrossim, a ausência de providência do poder público é outra raiz do problema. Sobre isso, segundo o sociólogo Thomas Hobbes, é papel do Estado garantir bem-estar social. Todavia, diferente do que Hobbes prega, o atendimento de saúde pública no país é de pouca qualidade devido o baixo investimento do governo em verbas voltadas aos hospitais.Com isso, indivíduos com doenças mentais, como por exemplo, ansiedade e depressão, não têm o devido atendimento garantido em lei.

Com base no exposto, o debate acerca do estigma associado às doenças mentais é imprescindível para um coletivo saudável. Dessa forma, cabe as instituições de ensino, na conjuntura de profissionais da saúde, aderir nas aulas de biologia, discussões e palestras nas quais ensinem só aluno o que são doenças mentais é como combatê-las, de maneira a desmistificar a desinformação. Ademais, é papel do Ministério da Economia, com o auxílio de 25% dos impostos públicos, investir em verbas para hospitais públicos, de forma a elevar o número de médicos e medicamentos para os pacientes. Dessarte, a premissa de Platão será respeitada com tais implementações.