O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.

No filme “Alice através do Espelho” é notório que o personagem Chapeleiro sofre de uma doença comum na modernidade atual, a depressão. Fora da ficção, a desigualdade social e a autocrítica mediante a comparação dos padrões definidos socialmente são duas das maiores causas de afastamento social associada às doenças mentais na sociedade brasileira.

De acordo com o Índice de Gini que categoriza desigualdade dos países, classifica o Brasil entre os dez mais desiguais. Os danos pessoais vinculados com a classe social do indivíduo são numerosos, como a falta de educação de qualidade, analfabetismo digital e o desemprego. Logo quando realizado uma autoanálise a ansiedade torna-se presente pela autocomparação social e a “incapacidade” de realizar ações do meio comum

Em segunda instância o livro marxista “Sociedade e Espetáculo” crítico do consumismo e individualismo resultante do capitalismo, tornou-se um espelho da modernidade. Desde a primeira revolução industrial a ganância muitas vezes está ligada à autoestima dos cidadãos devido a busca por status que está correlacionada a expansão tecnológica e o surgimento de grandes redes sociais, a cobrança por não haver um “encaixe social” faz com que a vida amostrada somente no “espetáculo” seja almejada

Ademais, como faltas de campanhas e verbas destinada ao Sistema Único de Saúde (SUS) também resulta no Brasil ter um alto índice de depressão, cabe ao Ministério da Saúde expandir divulgações de quão comum tornaram-se transtornos mentais, criando programas gratuitos através de psiquiatras, psicólogos e terapeutas.  Até que construa-se uma sociedade igualitária e casos retratados como o de Chapeleiro possam se tornar quase inexistentes

 

ps.: corrija pertinente às competências do enem pf 🥰

….