O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

Segundo a Constituição Brasileira de 1988, todos os cidadãos têm direito à saúde de qualidade. Entretanto, na atual sociedade brasileira, a situação da saúde mental da população demonstra algo completamente diferente, que tem como causas a minimização do problema e a falta de tratamentos adequados.
Em primeiro lugar, é notório que a sociedade minimizou as doenças atribuídas à saúde mental. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 322 milhões de pessoas sofrem de depressão, grande parte são mulheres. Esses dados só comprovam o tamanho do problema, que está muitas vezes sendo taxado como “frescura” pela sociedade. Dessa forma, percebe-se que essa problemática é algo muito importante e não deve ser ignorada.
Outrossim, vale ressaltar que a falta de investimentos para tratamentos por parte do Estado, é algo a ser debatido. No filme “Joker”, o personagem Arthur Fleck, sofre de sérios transtornos mentais, porém o Governo não ajuda tal indivíduo, que acaba cometendo atrocidades contra a sociedade, pois não teve a ajuda necessária. Desse modo, nota-se que o Poder Público não oferece tratamento adequado à pessoas que sofrem tais problemas, corroborando no surgimento de situações mais graves.
Infere-se, portanto, que esse assunto é de extrema importância a ser debatido na atual sociedade brasileira. Logo, é necessário que o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, invista em tratamentos adequados, por meio da criação de campanhas indicando locais para consulta e a distribuição gratuita de medicamentos, a fim de melhorar a saúde mental da população. Além disso, cabe a sociedade acolher essas pessoas, para que elas não se sintam excluídas.