De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”. Contudo, no Brasil, o direito à saúde tem encontrado dificuldades quanto à sua universalização, visto que as dificuldades do estigma associado às doenças mentais impulsiona esse problema. Dessa forma, pode-se perceber que não só está presente a negligência governamental, como também é vigente o papel das redes sociais na criação de um ambiente ilusório, onde as doenças mentais pouco existem.
A princípio, é válido ressaltar a insuficiência de medidas governamentais para combater as dificuldades do estigma associado às doenças mentais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, divulgados em fevereiro de 2017, cerca de 5% dos brasileiros apresentam depressão. Nesse sentido, pode-se perceber a baixa interferência estatal, pois o número de brasileiros com tal distúrbio é alto, o que acaba dando uma visão estigmatizada à sociedade brasileira. Assim, isso faz com que posteriormente o indivíduo com tal distúrbio passe a não procurar ajuda médica. Essa problemática, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, se configura como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadão desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar o papel das redes sociais na criação dd um ambiente ilusório como impulsionador das dificuldades do estigma relacionado às doenças mentais. Segundo o advogado e nacionalista Gandhi “o futuro depende do que fazemos no presente”. Nesse viés, as redes sociais têm papel fundamental em traçar visões acerca dos problemas vivenciados na sociedade. Destarte, atualmente, uma vez que as doenças mentais estão em alta na sociedade brasileira – atingindo milhões de brasileiros -, as redes sociais apontam para uma visão contrària à isso, impondo uma sociedade perfeita”, onde tais distúrbios são pouco existenciais, ocasionando o grave problema da estigmatização. Assim, é inaceitável que o cenário dos problemas continue a persistir.
Portanto, é necessário combater esses obstáculos. Para isso, é mister que o Ministério da Saúde, por meio de propagandas – principalmente em meios televisivos – e campanhas compostas por agentes de saúde, mostre à população o real ambiente em relação à saúde mental que o Brasil se encontra e saliente a população à importância de se procurar ajuda médica em caso de tais transtornos, a fim de acabar com as dificuldades do estigma relacionados às doenças mentais e dar saúde à todos. Assim, se consolidará uma sociedade mais justa, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.
Acham que eu tiraria quanto no mínimo?
ScouxX
Oi, tudo bem? Eu sou iniciante, e nem de longe, minha correção é profissional. Entretanto, eu gostei demais da tua redação e gostaria de pontuar algumas coisas, consequentemente, dizendo o quanto tu tirarias de acordo com as competências do ENEM.
*Tua introdução foi bem detalhada, um vocabulário extenso e aprimorado. Gostei do seu jeito de escrever e pontuar apresentando fontes, argumentando bem. Apesar do que foi corrigido pelo colega acima, eu senti que o seu foco foi bem-posto e detalhado. E a sua coletânea de informações foi bem pensada. Ao todo, eu gostei muito da sua redação, e de acordo com as competências do ENEM, você tiraria:
C1: 200
C2: 200
C3: 160
C4: 200
C5: 200
Totalizando: 960
Marianess
Gostei da introdução.
Seus desenvolvimentos para mim estão um pouco confusos, não consegui ler com fluidez.
Vc poderia ter focado melhor na questão do ESTIGMA, porque esse era o problema, não às doenças mentais em sí. Senti falta desse foco.
Parabéns pela conclusão está bem detalhada. Ao mais sucesso …