O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

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Desde muito tempo, as pessoas taxadas como diferentes de acordo com o padrão de normalidade mental imposto pela sociedade eram consideradas loucas. Era o caso da cidade mineira de Barbacena, conhecida, também, pelas atrocidades que ocorriam no “holocauto brasileiro’’, local em que mantinham pessoas que muitas das vezes possuíam nenhuma doença mental, mas eram vistas como anormais. Resquícios desse problema perpetua até os dias atuais, no qual uma sociedade leiga ainda vê o doente mental como incapaz e que foge da normalidade.

Estigma à doentes mentais, de certo modo, foi fomentado por grandes organizaçoes de medicina, como a OMS, que durante anos não soube avaliar o que seria um doente mental e caracterizava como tal comportamentos humanos que não se encaixam nessa denominação, como a homossexualidade. Nessa perspectiva, recursos públicos destinados a tratar doentes que passavam por problemas mentais não ocorreu de forma satisfatória, pois como a antropóloga Ruth Benedict: “é preciso conhecer para tratar”. Em contrapartida, a evolução da psiquiatria e da psicologia foram responsáveis por conhecer e estruturar medidas de prevenção e tratamento dos transtornos mentais, porém, recursos públicos para essa finalidade não acompanharam esta evolução.

Das doenças mentais existentes, a depressão é a mais incidente no Brasil. De acordo com o DataSUS do Ministério da Saúde, cerca de 11,5 milhões de brasileiros têm a doença. Este número expressivo, e em alta, está, também, relacionado ao estilo atual de vida do brasileiro, no qual busca por uma vida considerada perfeita. De acordo com Freud, o ser humano busca ser igual a pessoas inspiradoras e que muitas das vezes isso não acontece, tornando-se humanos frustrados. Essas pessoas não são vistas como doentes ou que não precisam de tratamento, e essa negligência da sociedade pode gerar problemas ao indivíduo de forma irreversível.

Os doentes mentais, de fato, nunca foram vistos como normais. Para acabar com esse estigma que mata, é necessário que todos se informem sobre o assunto, através do site do próprio Ministério da saúde, no qual mostra os sinais que o doente mental apresenta e de como agir para tentar ajudá-lo, com o intuito de apresentar assistência e diminuir problemas maiores. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde promover campanhas midiáticas sobre transtornos mentais durante todo o ano, disseminando empatia e conhecimento aos brasileiros.

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1 Correção

  1. Olá, Weslxley!

    “(…) pessoas que muitas das vezes possuíam nenhuma doença mental, mas eram vistas como anormais.”

    Aqui temos um erro de construção. Possuíam nenhum? Erra de coerência. Além disso, vc não deixou isso claro.

    O certo seria: ” (…) pessoas que, muita das vezes, não possuíam nenhuma doença mental (…)”

    Notei outros desvios também.

    O parágrafo de desenvolvimento 1 não apresta uma boa abordagem do tema.

    Faltou um marcador linguístico ao iniciar o d2.

    Nota por competência:

    120/120/120/160/120

    Boa sorte!

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