O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

Na série americana “13 Reasons why”, é retratada a vida da personagem “Hanna Baker” que se suicida devido a vários fatores, tal como a estereotipização de seus problemas. Paralelamente, no Brasil contemporâneo, ocorre a estigmatização associados à saúde mental. Reflexos esses do preconceito devido à falta de informações.

Em primeira análise, cabe ressaltar que tal estigmatização está intrinsecamente ligada a cultura do preconceito. Pois, o que que geralmente as pessoas sabem sobre saúde mental é o que veem nos filmes, séries ou novelas. Logo, tais veículos de informações transmitem na ficção ideias contrarias a realidade, fazendo com que a sociedade trate assim, pessoas que sofrem depressão, por exemplo, com indignidade, inferindo a declaração dos direitos humanos.

Ademias, a desinformação não é apenas por meio dos veículos de comunicação, como também é institucional, ou seja, educacional. Para Paulo Freire, grande pensador e pedagogo brasileiro, a educação muda as pessoas e essas por sua vez mudam a sociedade. Por isso, a escola tem um grande papel na sociedade, que é o de conscientizar, promovendo uma ação libertadora, assim como defendia Paulo Freire. Logo, é notório que a desinformação educacional é um grande agravante nesse sentido.

Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar o impasse. O Ministério da Saúde junto com as Escolas deve conscientizar os alunos desde o início da vida escolar, por meio de rodas de conversas e palestras com profissionais da área, como psicólogos e psiquiatras. Assim, espera-se que o estigma associado às doenças mentais seja freado na sociedade brasileira.