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Democratização do acesso ao cinema no Brasil.

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Na idade Média os grandes feudos eram cercados por muros e portões, separando os trabalhadores dos centros urbanos nos quais eram compartilhadas suas culturas. De forma análoga, no Brasil há impasses para que as famílias periféricas possam ter acesso ao cinema. Nesse sentido, é necessário que medidas sejam tomadas com o intuito de amenizar o problema, que é motivado pela falta de investimentos em infraestrutura urbana, e pela baixa capitalização das empresas exibidoras.

Em primeiro plano, evidencia-se a falta de investimentos em infraestrutura urbana como fator determinante para persistência da problemática, tendo em vista que as pequenas cidades do interior brasileiro não possuem acesso ao cinema. Segundo o Filósofo Thomas Hobbes, o Estado é responsável pelo bem estar de toda população. No entanto, a carência de aplicação do dinheiro público nesse setor proporciona o aumento da desigualdade, excluindo grande parte dos brasileiros de poderem frequentar as salas de cinema.

Ademais, convém ressaltar que a baixa capitalização das empresas exibidoras está entre as principais consequências da questão, devido ao exorbitante valor dos ingressos delegados pelas agencias cinematográficas. Consoante à pesquisa realizada pelo Site Meio e mensagem, menos de um sexto da população frequenta o cinema. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que uma enorme parte dos brasileiros não tem acesso ao cinema, o que reforça que o processo de democratização desse meio cultural é um processo lento e segregado.

Em suma, empecilhos da democratização do acesso ao cinema no Brasil são propostos pela falta de investimento em infraestrutura urbana, como também a péssima capitalização das empresas. Portanto, faz-se necessário que o Ministério da Educação e Cultura promova eventos regularmente, por meio de ingressos com descontos, espaços públicos para exibição de filmes, series e desenhos para suprir a carência de cinemas nas cidades, a fim de atenuar esse problema deletério. Desse modo, será possível reverter à privação da população brasileira ao acesso ao mundo cinematográfico, e assim, seguir o modelo utópico proposto por Thomas Hobbes.

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1 Correção

  1. Boa estruturação do texto, bons argumentos. Uma dica é evidenciar mais os argumentos do segundo e terceiro parágrafos logo na introdução . Outra dica é adicionar pelo menos duas propostas de intervenção relacionado ao problema, sendo esse a inviabilidade do acesso ao cinema.

    1° Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa: 160
    2° Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa: 200
    3° Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 180
    4° Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 160
    5° Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos: 140

    Nota: 840

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