A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do nosso país, prevê em seu artigo 6º o direito à saúde com inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se recuperado com ênfase na prática quando se observa o estigma associado a doenças mentais na sociedade brasileira, dificultando, deste modo, a universalidade desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em primeira análise, deve-se destacar a ausência de medidas governamentais que combatam o difícil acesso ao tratamento de transtornos mentais. Nesse sentido, os indivíduos que apresentam sinais de sofrimento psíquico padecem socialmente, sem qualquer auxílio, passando por um processo de estigma. De acordo com o filósofo contratualista Thomas Hobbes, uma vez que, o estado viola o “Contrato Social” deixa de garantir os direitos indispensáveis aos cidadãos. Desse modo, essa conjuntura perdura pela ausência de subsídios, por parte do poder executivo, que combatam os distúrbios e a discriminação.
Ademais, é fulcral pontuar as redes sociais como precursoras do preconceito vigente na sociedade contemporânea. Dessa maneira, ao propagar um modelo de “vida feliz” nos meios de comunicação, cria-se um ambiente falso que gera uma experiência utópica para seus usuários. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, vivemos em uma “Modernidade Líquida”, na qual o momento histórico vive sucessivas transformações. Consequentemente, é possível relacionar este quadro às mudanças constantes na comunidade, que promovem incertezas diante dos novos padrões sociais.
Depreende-se, portanto, medidas que possam solucionar a problemática. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde, por intermédio de verbas governamentais, crie um programa social com acesso a psicólogos, direcionado às vítimas deste transtorno, a fim de facilitar o tratamento desses indivíduos e inseri-los à comunidade. Outrossim, elaborar campanhas de conscientização nas mídias digitais para que, dessa forma, possa informar integralmente sobre a intolerância presente diante das doenças mentais no cenário atual. Assim, tornar-se-á possível construir uma sociedade permeada nos direitos elencados na Magna Carta.
Observação: Gostaria que avaliassem por competências do ENEM. Obrigada.
Mr.Crozma
Redações modeladas criam indisposição no corretor, porque são chatas de ler, ainda mais quando repetidas à exaustão, nunca com a profundidade que o tema merece.
C1: 120
C2: 200
C3: 120
C4: 200
C5: 160
Creio que essa possa ser a pior nota que esse modelo recebe.
Não detalho os erros para não me sentir trabalhando para alguém que lucra com essa mentira.
IsaGonçalves
Redação maravilhosa, contudo, uma dica para você: quando utilizar “Em primeira análise” afim de manter um paralelismo e garantir a coesão, seria interessante que fosse iniciado com “Em segundo plano” ou algum conectivo semelhante. Na conclusão, você pode detalhar mais as suas ideias, sei que você é capaz. Espero ter ajudado, beijos!
Nota: 840
Victoria Bomfim
A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do nosso país, prevê em seu artigo 6º o direito à saúde com inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se recuperado com ênfase na prática quando se observa o estigma associado a doenças mentais na sociedade brasileira, dificultando, deste modo, a universalidade desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
》 Reportório e tese ok só faltou argumentos expostos
Em regal ficou exelecente!
Em primeira análise, deve-se destacar a ausência de medidas governamentais que combatam o difícil acesso ao tratamento de transtornos mentais. Nesse sentido, os indivíduos que apresentam sinais de sofrimento psíquico padecem socialmente, sem qualquer auxílio, passando por um processo de estigma. De acordo com o filósofo contratualista Thomas Hobbes, uma vez que, o estado viola o “Contrato Social” deixa de garantir os direitos indispensáveis aos cidadãos. Desse modo, essa conjuntura perdura pela ausência de subsídios, por parte do poder executivo, que combatam os distúrbios e a discriminação.
》conectivos ,citaçõe filosófica e fechamento do parágrafo ok
OBS: faltou aprofundamento do argumento
Ademais, é fulcral pontuar as redes sociais como precursoras do preconceito vigente na sociedade contemporânea. Dessa maneira, ao propagar um modelo de 1“vida feliz” nos meios de comunicação, cria-se um ambiente falso que gera uma experiência utópica para seus usuários. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, vivemos em uma “Modernidade Líquida”, na qual o momento histórico vive sucessivas transformações. Consequentemente, é possível relacionar este quadro às mudanças constantes na comunidade, que promovem incertezas diante dos novos padrões sociais.
》conectivos, citações,faltou o fechamento do parágrafo
1 trocaria por “vidas perfeitas”
》ótima argumentação
Depreende-se, portanto, medidas que possam solucionar a problemática. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde, por intermédio de verbas governamentais, crie um programa social com acesso a psicólogos, direcionado às vítimas deste transtorno, a fim de facilitar o tratamento desses indivíduos e inseri-los à comunidade. Outrossim, elaborar campanhas de conscientização nas mídias digitais para que, dessa forma, possa informar integralmente sobre a intolerância presente diante das doenças mentais no cenário atual. Assim, tornar-se-á possível construir uma sociedade permeada nos direitos elencados na Magna Carta.
》 cumpriu com os todos os requisitos da competência 5
NOTA: 920