O desmatamento na Amazônia e suas consequências

Ao analisar a abundante floresta amazônica, é de se imaginar que ela seja inesgotável, acontece que o desmatamento é a intervenção humana que mais prejudica a sustentabilidade ambiental deste imenso ecossistema. Essas desflorestações acabam trazendo grandes consequências para a natureza: um grande desequilíbrio florestal, a perda da sua biodiversidade e a extinção de espécies.

Em primeiro plano, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na Amazônia cresceu quase 85,3% no ano de 2019 em relação a 2018, foi a maior devastação registrada nos últimos cinco anos. O que alavanca esse impasse são as atividades humanas como: expansão agropecuária, atividade mineradora, extração de madeira para fins comerciais, extrativismo vegetal e as queimadas; que acabam intensificando o efeito estufa e contribuindo para o degelo e aumento do nível do mar.

Em segundo plano, de acordo com Theodore Roosevelt – ex presidente americano – “É nosso dever proteger o maior patrimônio nacional, pois a nação que destrói o seu solo, destrói a si mesma”, essa citação mostra o quanto a exploração humana com a natureza e a falta de preservação e reflorestamento causa diversos problemas, sendo eles: as mudanças climáticas, diminuição dos índices pluviométricos, desertificação e aumento de pragas e doenças. Além disso, afeta diretamente a vida dos povos indígenas, comprometendo a qualidade da água e o estoque pesqueiro do principal formador do Pantanal.

Consoante os aspectos supramencionados, a implementação de políticas públicas ambientais efetivas e perenes seriam totalmente eficazes nesse quesito, outro termo a ser mencionado é a eliminação do mercado de carne ilegal que é proveniente de uma área desmatada, junto ao apoio a usos sustentáveis da floresta e melhores práticas agropecuárias, somados a restrição drástica do mercado para produtos associados a novos desmatamentos, seriam formas de pôr um fim nesse grande problema.