Uma doença é um mal estar propulsionado no indivíduo a partir de um corpo estranho presente em seu sistema, seja um vírus, uma bactéria ou um fungo. Com o aparecimento de diferentes doenças nos últimos anos, como a MERS, a SARS e em 2020 a pandemia do COVID-19, o mundo virou palco de diversos debates acerca do que seria estrategicamente interessante para interromper a propagação dessas doenças ou, ainda, impedir que se repetissem futuramente. Um fator foi pouco levantado: o desmatamento.
A destruição dos habitats naturais e atual globalização contribuem diretamente para a disseminação desses microrganismos entre os humanos. A construção de centros urbanos em regiões advindas do desmatamento faz com que se tenha mais acesso a animais que antes não se tinha; o que consequentemente expõe o ser humano a novas zoonoses que antes eram desconhecidas. A globalização faz com que mais pessoas e objetos transitem, tornando pandemias e surtos mais frequentes e possíveis.
A extinção dos seres vivos que carregam zoonoses ou do seu habitat causaria um total desequilíbrio no ecossistema, por isso biólogos trabalham com a teoria da diluição biológica, o que possibilita, à natureza, manter espécies, que carregam altas quantidades de zoonoses, em menor ou igual número em relação as que carregam poucas. O desmatamento ainda atua diretamente para o efeito estufa, fazendo com que essas espécies mais resistentes, por já suportarem uma quantidade maior de microrganismos, sejam as poucas a sobreviverem e se adaptarem. Ainda causa o descongelamento de geleiras, fazendo o ser humano migrar para lugares com organismos desconhecidos e ainda trazendo os organismos de lugares inóspitos para mais perto.
Por fim, faz-se necessário que instituições privadas e governo federal, restrinjam a quantidade de desmatamento de áreas, para que os animais não precisem de contato direto constante com os seres humanos e, prevendo o eventual contato de pessoas com essas zoonoses, financie mais estudos em universidades públicas, para o conhecimento das mesmas e acesso universal às suas vacinas. Entendendo que o gasto em conhecimento e preservação também é investimento.
AnaGioReis
Na sua introdução você não expôs a sua tese e nem citou um encaminhamento argumentativo, esses elementos são fundamentais para o desenvolvimento de um bom texto, pois ele indicam planejamento textual o que vale muitos pontinhos!
Os seus argumentos são bons e eu não percebi nenhum erro ortográfico no seu desenvolvimento, mas achei que tinham poucas conjunções, tente adicionar mais conjunções e seu texto vai ficar ótimo.
Sua conclusão faltou a preposição ”o” antes da palavra governo.
Em resumo, o seu texto está bom, seus argumentos são sólidos
os, sua conclusão atende aos requisitos, mas acho que pela falta da tese, das conjunções e dos encaminhamentos argumentativos você não demonstrou muito planejamento do seu texto, fora isso achei ótimo, parabéns pela escrita!
LetCH
Acho que no primeiro parágrafo a vírgula deve ir antes da palavra “ou” para que haja um intervalo de tempo melhor.
Não foi posto a tese na introdução e
faltou a preposição “o” antes da palavra “governo” na conclusão.
É um ótimo texto, parabéns pelo trabalho e esforço realizado, espero que eu tenha ajudado a esclarecer alguma dúvida.