o desafio para a valorização dos povos tradicionais do Brasil

Desde a colonização portuguesa no Brasil, foi doutrinado a cultura eurocêntrica, aos povos nativos da época, o qual é “correto” a utilização de vestimenta, valorização dos bens materiais e a religião cristã portuguesa. E assim foi se concretizando na sociedade até os dias atuais, no entanto, houve resistência desses povos tradicionais e alguns vivem até hoje, porém essas minorias vivem marginalizadas da sociedade só por ter hábitos diferentes do da grande maioria, na maioria das vezes sem o respeito e direito necessário.

Segundo Marx  ser humano é um ser social, e tendo isso em vista é possível compreender que a marginalização das comunidades tradicionais se deve ao medo de que o ser seja isolado, sendo assim o mesmo segue tradições a qual a maioria segue para fazer parte de um grupo ou sociedade.

Além do ser social existe a questão da sociedade capitalista que coloca o valor em bens materiais, também mencionado pelo filosofo Marx, sendo assim mais um fator dificultoso para a inclusão desses povos, pois sua cultura tem foco no sustento pessoal e coletivo ou seja eles trabalham em comunidade para sobrevivência, enquanto a cultura eurocêntrica visa o desenvolvimento pessoal e a ambição cada vez maior.

Tendo esses fatores em vista, é importante que o ministério da educação desenvolva projetos de lei as quais visam a educação das crianças explicando a importância que os povos tradicionais tem para a nação, com palestras ou até mesmo uma intervenção na grade de horário para que haja aulas sobre os povos originários, além da ação governamental em relação de marcação territorial e fiscalização para que a lei 5° da constituição seja cumprida e os direitos humanos estejam a salvo.