O desafio para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

No ano de 1922, ocorreu na cidade de São Paulo a “Semana de arte moderna”, a qual tinha como objetivo renovar a produção artística no Brasil, trazendo características nacionais. Entretanto, percebe-se na atualidade uma perca de reconhecimento a comunidades e povos tradicionais. Sob esse viés,cabe analisar dois fatores: a importância de conteúdos audiovisuais para a formação dos jovens e os impactos que esse epistemicídio pode gerar.
Em primeiro plano, vale ressaltar que desenhos animados são mais interessantes e entretidos aos estudantes, sendo uma forma de estudo divertida. Para ilustrar, fita-se o filme “Rio”, segundo o qual abordava um pouco da cultura brasileira, mostrando curtumes e traduções, cariocas no geral. Esse fato demostra uma ferramenta de estado pouco explorada, tendo em vista que ele não incentiva muito esse meio, o que se evidencia na pouca produção de filmes nacionais, sob investimento governamental.
Consequentemente, sabe-se que os verdadeiros heróis nacionais não são mencionados em livros didáticos, o que gera um apagamento cultural. Para exemplificar, menciona-se a música “Canção para gente grande ninar” do grupo de samba Mangueira, a qual retrata a história de pessoas que foram a peça-chave para movimentos e revoluções, que nós meios escolares não são mencionadas. Dessa maneira, percebe-se a dificuldade do reconhecimento da história, visto que o mundo que se vive supervaloriza países de primeiro mundo. Ou seja, é gerado um epistemicío no qual a população não é capaz de enxergá-la.
Portanto percebe-se a necessidade de resolver tal impasse. Para isso cabe ao Ministério da educação junto do Governo Federal, como agentes transformadores, investir em novas grades escolares e conteúdo de estudo, além disso a criação de rodas de conversas. Essas ações ocorrerão através da criação de séries e filmes, com ênfase na na ancestralidade brasileira, sendo apresentado uma dessas peças por mês nas escolar, além de rodas e palestras de conhecimento para a população participar. Tudo isso com objetivo de minimizar os impactos do esquecimento de culturas. Apenas dessa forma, obter-se-á um país que coloque em pauta os desafios para a valorização de comunidades e povos tracionais.