“O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”

Ps: Manuscrito coube as 30 linhas.

A série distópica da Netflix “3%” ilustra emblematicamente a divisão entre duas realidades no mesmo mundo, a primeira realidade mostra-se miserável, todavia, a segunda é rica e possui uma vasta gama de possibilidades para a população. Analogamente, observa-se na conjuntura brasileira a demasiada desigualdade entre as regiões do Brasil, nas quais, nota-se a tamanha diferença de infraestrutura fornecida pelo estado. Por conseguinte, a carência de medidas tomadas pelo governo brasileiro agrava a disparidade entre os estados, ademais, a má distribuição de verbas entre as regiões brasileiras estimula tal desigualdade. 

A priori, a insuficiência de ações governamentais que proponham o crescimento da igualdade são raramente propostas. A paridade entre as regiões brasileiras desde outrora possuem diferenças, entretanto, foi durante a década de 60 que o êxodo rural promoveu maior distinção, tendo em vista, que durante o quarto período da industrialização no Brasil as regiões Sudeste e Sul cresceram exponencialmente, possuindo apoio do governo para que a economia crescesse e consequentemente a infraestrutura. Dessa forma, as outras regiões, especificamente, Norte e Nordeste tiveram o avanço e visibilidade suprimidos.

Outrossim, de extrema importância é a escassez na repartição de quantias necessárias para o investimento nas regiões desfavorecidas. Segundo o Artigo 5.º da Constituição Federal, alega que o princípio da isonomia deve ser seguido, ou seja, fornecer igualdade para todo o corpo social sem qualquer distinção, todavia, na prática, difere, já que a implementação e/ou aplicações de legislações que incitem o crescimento, tanto econômico como social, não são devidamente aplicadas. Portanto, tal discrepância no tratamento dos estados brasileiros acarreta na piora da desigualdade.

Diante dos fatos expostos acima, é imprescindível que as regiões afetadas reajam em busca da equidade. Nesse sentido, faz-se necessário a atuação do Ministério da Economia em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública na criação de secretárias, que deverão ser especializadas na distribuição e aplicação de verbas, através de mapeamento de gastos, a fim de proporcionar o aumento na igualdade entre as regiões. Além, que é dever da indústria midiática proporcionar esclarecimentos para a população, através de reportagens, preferencialmente atingindo todas as faces da sociedade, através da investigação na infraestrutura dos estados, de modo a informar o povo brasileiro.