O DESAFIO DE CONVIVER COM A DIFERENÇA

A Constituição Federal, de 1988, prevê a todo cidadão o direito à saúde, liberdade e a diversidade. No Brasil, entretanto, a falta de mobilização do Estado permitiu o agravamento da convivência com as diferenças o que além de ser preocupante, torna-se um problema inconstitucional. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
Primeiramente, há que se falar da má influência midiática, que por vezes passa uma visão distorcida da realidade, negligenciando a real temática da diversidade, como lesiona a escritora inglesa “Metade do mundo não consegue compreender os prazeres d outra metade”. Dessa forma, a forte influência das redes sociais, faz com que uma parcela de indivíduos vulneráveis pelo simples fato de possuírem alguma diferença, que não condiz com a totalidade.
Faz-se ainda salientar, que a falta de empatia entre os cidadãos como impulsionador do problema, fazendo com que a diferença existente seja um desafio diário. Diante de tá, contexto, é inadmissível que em tempos modernos esse tipo de cenário negativo em nossa República esteja tão presente, haja vista que a diversidade cultural, racional, bem como a religiosa faz de nós um país miscigenado, nos tornando uma máquina de diferenças.
Desse modo, para que as prescrições constitucionais não sejam teóricas, mas se tornem medidas práticas, é necessário uma ação mais organizada dos entes familiares. Assim, os pais devem conversar, explicar aos filhos sobre a importância da diversidade, por meio de atividades, brincadeiras que obtenha o interesse da criança sobre o assunto, com a participação das escolas com materiais didáticos específicos. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo, como diz a filósofa e escritora francesa Simone Weil “ É necessário realizar o possível para tocar o impossível.”