O direito à privacidade e à segurança de dados pessoais do consumidor são assegurados, no Brasil, pelo Código de Defesa do Consumidor, desde a década de noventa. No entanto, a intensificação do uso do meio virtual, através das redes sociais e e-commerce, tem gerado cada vez mais coletas e repasses indevidos de informações privadas dos cidadãos. Nesse sentido, a falta de aplicação de mecanismos da regulação legal e a impunidade para com as empresas que os comercializam são desafios na resolução dessa problemática.
Primeiramente, o aumento da venda ilegal de informações pessoais e financeiras se mostra uma grande falha na proteção de dados dos indivíduos. Nesse sentido, existe uma insuficiência de procedimentos de prevenção desse ilícito, no Brasil. Pois, caso fossem aplicados mecanismos de controle dos dados e registro formalizado das empresas que os detêm e de onde os obtiveram, certamente, haveria menos ocorrências criminosas. Infelizmente, a ausência de transparência e controle lesam a privacidade e a vida financeira do cidadão, pois geralmente se traduzem em golpes de cartão de crédito, clonagem de identidade em redes sociais, ofertas assediadoras e não solicitadas de serviços e produtos por telefonema ou email.
Além dessa comercialização ilícita, é preciso apontar a falta de investigação e punição aos que vendem e compram dados privados. Ainda que se observe o aumento das denúncias de vazamento de informações pessoais, pouco se faz em termos de penalização e repreensão das organizações envolvidas. Afora medidas educacionais, é preciso que os órgãos públicos invistam esforços na identificação e condenação desses criminosos, visto esse cenário comercial e interativo cada vez mais digital.
Portanto, buscando a efetivação da garantia da privacidade e salvaguarda dos dados urge a implementação de medidas penais mais eficazes no combate ao passe ilegal de informações e também o aumento de formas de controlar e fiscalizar essas práticas. A intensificação dessa atividade criminosa por falta de mecanismos reguladores aliada à impunidade se mostram os maiores desafios para a materialização dos direitos elencados no Código de Defesa do Consumidor.
JaneF
Olá, Thalia. Tudo bem?
Antes de tudo, obrigada pela oportunidade de aprender com sua escrita, e parabéns pelo seu texto!
Vou tentar lhe ajudar!
Entretanto, por favor, retenha somente o que fizer sentido para você, ok?
Caso queira, pode apontar quaisquer falhas cometidas por mim durante o meu raciocínio, de boa!
E, tendo dúvidas, fico à disposição para trocar ideias.
Minha análise a respeito de sua dissertação será nos pontos: correção gramatical e ortográfica; avaliação da abordagem do tema.
Vamos começar.
O direito à privacidade e à segurança de dados pessoais do consumidor são assegurados, no Brasil, pelo Código de Defesa do Consumidor, desde [1] a década de noventa. No entanto, a intensificação do uso do meio virtual, através [2] das redes sociais e e-commerce, tem gerado cada vez mais coletas e repasses indevidos de informações privadas dos cidadãos. Nesse sentido, a falta de aplicação de mecanismos da regulação legal e a impunidade para com as empresas que os comercializam são desafios na resolução dessa problemática.
######INTRODUÇÃO
[0] Achei bem estrutura, trouxe repertório (apesar de eu achar a LGPD mais pertinente ao tema, contudo entendi que quis trazer uma relação comercial: consumidor X empresas);
[1] O melhor seria não fazer uso dessa vírgula, por se tratar de uma vírgula facultativa denota ênfase. Uma vez que o adjunto adverbial de tempo está no lugar dele, ou seja, no fim da oração. Lembrando que só tem uso obrigatório quando o adjunto adverbial está descolocado, fora do lugar dele;
[2] Seria melhor usar “por meio de”. Através denota algo que passou por dentro da outra. Ex.: a luz passou através do vidro.
Primeiramente, o aumento da venda ilegal [1] de informações pessoais e financeiras se mostra uma grande falha na proteção de dados dos indivíduos. Nesse sentido, existe uma insuficiência de procedimentos de prevenção desse ilícito, no Brasil. Pois, caso fossem aplicados mecanismos de controle dos dados e registro formalizado das empresas que os detêm e de onde os obtiveram, certamente, haveria menos ocorrências criminosas. Infelizmente, a ausência de transparência e controle lesam a privacidade e a vida financeira do cidadão, pois geralmente se traduzem em golpes de cartão de crédito, clonagem de identidade em redes sociais, ofertas assediadoras e não solicitadas de serviços e produtos por telefonema ou email.
######DESENVOLVIMENTO 1
[0] Uso correto dos mecanismos de coesão, dando progressividade ao texto.
[1] Aqui, reforço a sugestão de usar a LGPD, pois você afirma que é ilegal a venda de dados, e o marco legal para isso é justamente a LGPD. Lembrando que só no Brasil algo só é considerado crime se houve tipificação em lei.
Além dessa comercialização ilícita, é preciso apontar a falta de investigação e punição aos que vendem e compram dados privados. Ainda que se observe o aumento das denúncias de vazamento de informações pessoais, pouco se faz em termos de penalização e repreensão das organizações envolvidas. Afora medidas educacionais, é preciso que os órgãos públicos invistam esforços na identificação e condenação desses criminosos, visto [2] esse cenário comercial e interativo cada vez mais digital.[1]
######DESENVOLVIMENTO 2
[0] Mecanismos estruturais, sintáticos e ortográficos com uso correto;
[1] Poderia ter desenvolvido mais, envolvendo a sociedade no problema, por exemplo;
[2] Faltou o “que”, do visto que.
Portanto, buscando a efetivação da garantia da privacidade e salvaguarda dos dados [1] urge a implementação de medidas penais mais eficazes no combate ao passe ilegal de informações e também o aumento de formas de controlar e fiscalizar essas práticas. A intensificação dessa atividade criminosa [2] por falta de mecanismos reguladores [2] aliada à impunidade se mostram os maiores desafios para a materialização dos direitos elencados no Código de Defesa do Consumidor.
######CONCLUSÃO
[0] De forma geral, achei que poderia desenvolver mais a conclusão. Mais uma vez, senti falta do envolvimento social, por exemplo, com o uso dos mecanismos de denúncias apregoados na LGPD;
[1] Faltou uma vírgula para isolar oração subordinada adverbial reduzida deslocada;
[2] Esse trecho também faltou pontuação, pois é uma oração subordinada adverbial causal deslocada.
Fim!
Espero ter ajudado, pelo menos, o tanto que a análise de sua redação me ajudou.
Agora é a sua vez de JULGAR, avalie se minha dedicação merece ser a MELHOR CORREÇÃO. Não ficarei triste se o título for para outro colega, contudo é muito importante avaliar, pois incentiva correções melhores.
Falando agora com você que veio ver as correções,viu gostou, positive indicando a seta para cima!
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Até a próxima!