O DEBATE SOBRE A EXPLORAÇÃO ANIMAL EM DISCUSSÃO NO SÉCULO XXI

Entende-se como exploração animal, as atividades humanas que fazem o uso de animais não-humanos, como, por exemplo, a pesca, apicultura, caça, zoológicos, comércio, etc. Atualmente, muitos indivíduos estão adotando hábitos conhecidos como veganismo e vegetarianismo, onde não consomem nada de origem animal. No entanto, ainda há pessoas que realizam a exploração animal, mesmo isso já sendo considerado crime por lei. Por isso, é indispensável a discussão acerca desta temática, debatendo o problema e buscando possíveis soluções.

Primeiramente, é necessário ter o conhecimento de que o tráfico de animais silvestres, principalmente, é muito comum, visto que os indivíduos que o fazem procuram vende-los em troca de dinheiro. Exemplificando o fato, tem-se o filme “Rio”, produzido pela Blue Sky Studios. O filme retrata a história de Blu, uma arara azul que foi capturada por contrabandistas de animais quando tinha acabado de nascer. A mesma nunca aprendeu a voar e vive uma vida domesticada feliz em Minnesota, nos Estados Unidos, com sua dona, Linda. Blu pensa que é a última arara de sua espécie, mas quando descobrem que Jewel, uma fêmea, vive no Rio de Janeiro, Blu e Linda vão ao seu encontro. Os contrabandistas capturam Blu e Jewel, mas as aves escapam e começam uma aventura arriscada rumo à liberdade. O exemplo mostra-se não muito afastado da realidade, onde muitos animais são explorados para satisfazer a vontade do homem.

Além disso, o uso de animais no comércio é muito frequente. Tem-se como exemplo marcas de maquiagens como Nars, que muitas vezes foi acusada de testar seus produtos em animais, como coelhos e macacos. Ademais, parques, aquários e zoológicos são evidentes modelos de lugares onde ocorre a exploração animal, pois os mesmos são submetidos a espaços imensamente inferiores ao seu ambiente natural. Na maioria das vezes, estes morrem nesses locais, e, normalmente é por conta do desenvolvimento de depressão, em virtude de ficarem tanto tempo sozinhos. Outro exemplo é a famosa história da baleia Kayla, que morreu após 30 anos em cativeiro no SeaWorld, Estados Unidos. Tais realidades mostram o quão mesquinho é o ser humano, pois trocam a liberdade de animais tão majestosos por alguns “clicks”.

Levando em consideração os fatos apresentados, é indispensável buscar maneiras de solucionar o problema. Inicialmente, o Ibama, órgão responsável pelo bem-estar de animais silvestres e do meio ambiente, deve realizar frequentes visitas nos locais como zoológicos, parques, aquários, etc., assim como devem punir de maneira efetiva os infratores que realizam a exploração animal. Ademais, é importante que se eduque as crianças para que, no futuro, não efetuem tal ato. Outrossim, o uso de produtos conhecidos como “Cruelty Free”, livre de crueldade em português, é necessário para se manter o bem-estar dos animais, assim como praticar denúncias a quaisquer maus-tratos que forem observados. Com a aplicação de tais medidas, a saúde dos animais pode ser alcançada e, consequentemente, evitar a exploração dos mesmos.