O consumo ilícito de álcool por adolescentes: como enfrentar esse desafio?

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Na série “Euphoria”, produção original da plataforma áudio visual HBO Max, retrata em vários de seus episódios o consumo de drogas e bebidas alcoólicas por, até então menores de idade. Esse fato não mantém-se na ficção, uma vez que o consumo ilícito de álcool por adolescentes ainda é um problema na sociedade, e que apresenta como principais agravantes, a influência da mídia ao consumo de álcool e a venda de bebidas alcoólicas sem a devida fiscalização.

Primordialmente, vale destacar que a mídia tem cada vez mais influência na decisão de seus espectadores,  e no que diz respeito ao consumo de álcool por adolescentes, não é diferente. Segundo um estudo publicado no periódico científico “Journal of Studies on Alcohol and Drugs”, menores de idade expostos a uma grande quantidade de anúncios de bebidas alcoólicas consumiam,  por mês,  mais de 200 doses de bebida, enquanto os que não assistiam a nenhum comercial consumiam apenas 14 doses. Essa pesquisa revela o quanto a publicidade pode se envolver no senso crítico dos jovens, os levando a ingestão de álcool.

Por conseguinte, nota-se deficiência na fiscalização das vendas de bebidas alcoólicas à menores de idade. Segundo a lei n° 13.106, de 17 de março de 2015, é proibida a venda de álcool à adolescentes. Porém pela falta de fiscalização, essa lei é constantemente infrigida. Esse fator leva ao fácil acesso dos adolescentes à bebida alcoólica, o que acaba trazendo dependência dos mesmos e posteriormente problemas de saúde.

Em síntese, observa-se que a mídia e a falta de fiscalização corroboram com o consumo ilícito de álcool por adolescentes. Visando isso ruge que o Ministério da Saúde em parceria com o ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente) , órgão que prevê a proteção integral de crianças e adolescentes brasileiras, organizem uma devida fiscalização na compra de bebidas alcoólicas em locais de vendas, através da exigência de documentação pessoal do comprador, com a finalidade de reduzir as infrações da Lei n° 13.106 e consequentemente a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes.

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2 Correções

  1. A redação consisti em um bom domínio da estrutura da redação. Os argumentos foram bem colocados. Você poderia desenvolver mais o segundo argumento escolhido. O repertório foi produtivo. Na conclusão os elementos da proposta de intervenção está completa que resolve apenas o problema. Articula com o tema. Eu daria a nota 880.
    Competência: 1- 200. 2- 200. 3- 160. 4- 160. 5- 160. Continue a persistir.

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  2. Olá! Eu gostei bastante da sua redação (adoro euphoria), mas deixarei alguns erros que encontrei anotados aqui.
    Primeiro, “Esse fato não mantém-se na ficção” ocorre um erro de colocação pronominal, quando a palavra é negativa ela puxa o pronome átono para perto, então o certo seria “Esse fato não se mantém na ficção”.
    No segundo parágrafo eu senti falta de uma frase para concretizar seu ponto logo após a introdução desta, eu tentaria escrever outra frase para falar sobre meu ponto e em seguida os repertório.
    No terceiro parágrafo, “Porém, pela falta de fiscalização” eu senti falta de uma vírgula após o porém. Eu recomendo que termine os desenvolvimentos com uma finalização, os corretores normalmente gostam disso. Por exemplo, “Logo, sem documento, esses cidadãos invisíveis são privados do pleno acesso aos seus direitos constitucionais”.
    Na intervenção, “Visando isso, ruge que o…” coloque vírgula depois. Outra dica é, se der espaço é claro, montar uma outra intervenção, não precisa ser completa, aprendi que os corretores gostam disso. E por fim, finalize com uma frase, fechando sua redação. Por exemplo, “Afinal, assim como os meninos em “Vidas secas”, toda a população merece ter a garantia e o reconhecimento do seu nome e identidade”. Uma ideia seria, “Dessa forma, o que acontece em Euphoria permaneça apenas na ficção”.
    Espero ter ajudado! beijos

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