O combate aos maus-tratos a animais

             Em 2012, o Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) realizou uma pesquisa na qual 8% da população das principais cidades teriam se adequado ao vegetarianismo, isso nos mostra que parte da população tem se atentado ao direito dos animais, porém, quando falamos de maus tratos, a atenção é dada apenas a animais abandonados que, apesar de ser um problema importante, não é o único.

              Primeiramente, animais são expostos a maus tratos em fazendas produtoras majoritariamente em larga escala, ou seja, vacas sendo forçadas a dar leite até suas tetas se destruírem, cavalos e burros carregando cargas nas quais não aguentam, ovelhas vivendo precariamente para produzir lã, além do tráfico de aves por países que viola não só o direito dos animais, como códigos de ética brasileira, é uma lista extensa na qual compromete a vitalidade do animal.

              Ainda mais, existem animais como cachorros vivendo em condições desumanas para que eles se reproduzam, chamados matrizes, para que gere lucro ao dono com a venda de filhotes. Eles são feitos de escravos para servir a vontade humana, como é dito no livro “A libertação animal” de Peter Singer “A escravidão animal deveria ser enterrada, juntamente com a escravidão humana, no cemitério do passado.” 

                Portanto, animais são vistos como propriedade de seres humanos não possuindo direitos incisivos e correndo risco de vida. Para resolver essa problemática é necessário que o Ministério da Fazenda crie leis fiscais para proibir o uso indevido de animais em fazendas criando uma vigilância para averiguar esses aspectos na qual, se já é existente, é pouco eficaz, e leis proibindo a venda de animais domésticos para parar com a criação de matrizes e incentivar a adoção. E assim, usar da nossa voz para que esses animais, majoritariamente indefesos, possam lutar por seus direitos.