O combate a violência na adolescência

Observando o cenário atual é perceptível como a violência praticada por adolescentes no Brasil possui índices elevados. Isso é uma das consequências da desigualdade social e da carência educacional que os brasileiros estão condicionados.
        Ademais, é notório que a divisão de classes na sociedade é o principal fator que irá definir as oportunidades e o ambiente domiciliar que o jovem terá acesso, ou seja, quanto menor o poder aquisitivo menor será a qualidade da educação que o mesmo receberá e também, mediantes suas condições financeiras é provável que more em lugares onde o crime é dominante, como exemplo as comunidades. Com a falta do devido incentivo ao estudo e da incapacidade financeira para custear especializações a fim de inserir-se no mercado de trabalho, a violência passa a ser um meio de sobrevivência para o jovem.
        É também um agravante para esse quadro, a deficiência no sistema educacional do país. O ensino público não proporciona ao estudante um aprendizado com qualidade, ocasionando uma carência eduacacional que faz a rede privada ser superior, nutrindo ainda mais a desigualdade estabelecida. Outro tópico é a inexistência de programas culturais dentro das favelas para que seja tirado da vida do adolescente o foco que o crime tem em seu ambiente, inspirando ele a busca de uma outra realidade de vida.
        Em suma, medidas devem ser tomadas para solucionar esses problemas. O ministério da educação devia promover cursos de especialização gratuítos dentro das favelas e alterar o currículo mínimo que é dado nas escolas públicas acrescentando conteúdos para a melhor formação dos alunos. Já o Ministério da Cultura, poderia oferecer eventos culturais nas periferias democratizando o acesso ao teatro, música, literatura e cinema que seriam, em conjunto com as medidas citadas anteriormente, meios efetivos para diminuir o ingresso desses jovens no crime e reduzir a violência.