O carcere Brasileiro

Historicamente, o sistema carcerário brasileiro é superlotado e muito ineficiente. O Brasil é o terceiro país no mundo com maior número de pessoas presas, em 2016, havia cerca de 726 mil prisioneiros. Outrossim, quando se trata de efetivar ressocialização o estado não consegue se mostrar eficaz.

Primeiramente, uma das causas do Brasil estar entre os países que mais detém presos no mundo, é a cultura do confinamento, pois o estado confia que esta é a única solução para os problemas da criminalidade. Expondo assim, outros problemas motivado por essa superlotação, como o desconforto devido a falta de espaço, mal higiene proporcionada pela falta de estrutura, esta que eleva a capacidade do individuo em adoecer ou se contaminar, gerando assim mais gastos para o estado.

Ademais, acredita-se que um preso custa aos cofres públicos entorno de mil e quinhentos reais, valor que o estado poderia estar direcionando, por exemplo, em uma melhor estruturação, e a efetivação de novos funcionários. Além do mais, na sua função de agente ressocializador, o estado demostra ineficácia, pois, cerca de apenas 11% dos presos estudam, e entorno de 25% realizam trabalho interno ou externo. havendo poucas chances de integrarem-se  e serem incluídos ao mercado de trabalho, deixando-os assim, necessariamente, que retornem para à vida da criminalidade.

Sendo assim, cabe ao estado em parceria com o ministério da justiça direcionar mais verbas, de início, para a efetivação da ressocialização dos presos, através de projetos que viabilizam o preso a estudar e trabalhar. E realizar parceria com empresas privadas, para que essas possam dar oportunidade ao ex- detento em troca de diminuição da isenção fiscal. Além disso, vale ressaltar também a necessidade da melhoria das estruturas, além da efetivação de mais mão de obra como as dos servidores públicos.