O Bullying e o cyberbullying

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          No livro “Extraordinário” de R. J. Palacio, são tratados assuntos comuns na vida de muitos jovens, como o preconceito e o bullying. Fora da ficção, o bullying – termo que surgiu a partir do inglês bully, que significa brigão ou valentão – é um ato que vemos no dia a dia, seja na escola ou em qualquer outro lugar. Ele causa danos irreparáveis, como no caso do menino Eduardo Cordeiro, do PA, que em 2016, morreu após ser ferido no colégio, (policiais afirmam que o bullying foi a causa mais provável da morte) e fragilizam as vítimas.

           Sob esse viés, é importante destacar que o bullying não está presente apenas na sala de aula, ou entre os jovens. Há também o cyberbullying, um tipo de assédio virtual, que ocorre através da internet, ou de outras tecnologias, ultrapassando assim, a barreira física. Nele, os agressores utilizam da violência psicológica para humilhar as vítimas, causando-as diversos transtornos. Eles pensam estar protegidos, pois há uma tela que esconde a sua identidade real, e os poupam de ter que encarar as vítimas pessoalmente, mas não é bem assim.

          Ademais, a frase “A Internet não é terra sem lei” dita pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, exemplifica bem isso. Há punições, de acordo com o Código Penal, para crimes contra a honra, onde o cyberbullying se configura,  os praticantes podem pegar até 4 anos de reclusão, isto é, uma pena que priva a liberdade, ou ser condenados a pagar indenizações. De qualquer maneira, tanto o bullying, quanto o cyberbullying trazem sérias consequências para as vítimas: elas ficam fragilizadas, seu desenvolvimento escolar é prejudicado, além de transtornos como ansiedade, medo e insônia.

          Portanto, é dever da escola fazer com que o bullying seja erradicado, mas para isso, temos que fazer a nossa parte, seja você a escola, o pai ou até mesmo um espectador. A escola pode tomar medidas preventivas como a conscientização dos alunos e da família, pois Segundo o jornal G1, uma pesquisa nacional mostrou que 21% dos casos de bullying ocorrem em sala de aula, mesmo com os professores presentes, reforçar o quão prejudicial é isto para todos, e capacitar professores para que lidem com o conflito. Além de normas e punições rígidas. Dessa maneira, retomamos o livro “Extraordinário”, pois com essa conscientização feita, e com todos cumprindo o seu papel, conseguiram combater o bullying, e promover aceitação, mostrando-nos a diversidade cultural.

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2 Correções

  1. O texto contém diversos erros em sua forma de escrita, mas é bem elaborado. Mediante a essas circunstâncias, minha nota é 7. Você apresentou fatos reais e um tema de grande importância para toda a Sociedade, que deve ser apresentado a todos os alunos, mas não somente a eles.

    NOTA=7 PARABÉNS!

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  2. Vejo que você é uma aluna aplicada. Recebeu as críticas no texto anterior e fez as adaptações no mesmo dia.

    Talvez devesse indicar numa nota de rodapé das suas redações que elas são um trabalho do 8º ano, porque as exigências nesse grau não são equiparáveis às exigências do Enem.

    Observe que a frase-tema é bem diferente das frases-tema do Enem. O Enem faz aquilo para limitar o tema, coisa que o colégio não tende a fazer, pois quer ver a sua criatividade, o que vai em direção completamente oposta à do Enem.

    Veja, o Enem é chato, ele quer um texto prevísivel, roteirizado, quase que mecânico. É só por isso que as redações-modelo funcionam, porque o Enem não se importa muito com a criatividade – pelo contrário, ele te obriga a propor uma intervenção (oxi, há diversas formas de concluir um texto, a conclusão propositiva é só uma delas) e, por essa razão, te obriga a defender uma posição muito específica, porque você não pode defender, por exemplo, que não há problema, ou que não há resposta para aquele problema.

    Sendo assim, no seu lugar não há que se ter tanta preocupação com a forma, mas com as pesquisas que você fez e com o encadeamento dessas ideias que você ganhou ao fazer a sua pesquisa.

    Nesse sentido, considero o Enem inútil como parâmetro para avaliar o seu texto e atribuo nota dez, pela qualidade da pesquisa que fez e pelo menos raríssimos erros de português.

    Quando a sua intenção for treinar para o Enem, pratique a redação com temas estilo Enem, ou seja, temas fechados, temas que te direcionam a um certo tipo de abordagem, com aquela frase-tema que só o Enem sabe (leia-se: gosta) de dar.

    Seja leve na escrita enquanto pode, é o melhor que eu tenho a dizer, por ora.

    Meus parabéns pela dedicação, seu caminho para o Enem é brilhante!

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