O aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil

“O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”, palavras de Oscar Wilde, escritor britânico, que destaca a necessidade de progressão na sociedade. De maneira análoga, é necessário dar o primeiro passo em virtude, entre tantos outros fatores, do aumento da taxa de mortalidade infantil que ainda é um problema no mundo atual. Desse modo, a violação dos direitos do cidadão e a desigualdade social corroboram a problemática no Brasil.

Diante desse cenário, no Brasil, apesar da Constituição Federal assegurar aos cidadãos direitos como: saúde de qualidade, saneamento básico e alimentação saudável – fatores cruciais para a vida humana -, esses direitos são violados. Assim, é pela violação desses direitos e pela falta de assistência governamental que a mortalidade infantil ainda é um problema, uma vez que, sem o suporte necessário, muitas famílias não têm a possibilidade de oferecer saúde e alimentação de qualidade às crianças, o que caracteriza uma falha do governo com essas famílias. Prova disso é a taxa de letalidade infantil que aumentou, expressivamente, em 2016, mesmo depois de ter caído nos anos anteriores.

Outrossim, a desigualdade social também é um fator significativo nesse impasse, mesmo não sendo um problema recente, ainda é presente na sociedade atual. Desde a Grécia Antiga, a desigualdade já existia, principalmente a econômica. Da mesma forma, grande parte do aumento da taxa de mortalidade de crianças no mundo é devido à desigualdade existente entre as classes sociais, principalmente, em países situados no continente africano, onde a pobreza é ainda mais acentuada e a saúde pública, mal estruturada. Sendo assim, a violação dos direitos do cidadãos gera desigualdade social e, consequentemente, gera um aumento no índice de letalidade de crianças no Brasil e no mundo.

Portanto, cabe ao Governo Federal, em parceira com o Ministério da Saúde, investir na saúde pública, por meio da contratação de profissionais da saúde, como pediatras e nutricionistas, que atendam, principalmente, crianças de baixa renda, a fim de reduzir a taxa de mortalidade infantil. Ademais, o Ministério da Justiça deve garantir o cumprimento das leis da Constituição, por meio da fiscalização dos direitos do cidadão, que garanta que todos tenham acesso à saúde, alimentação e saneamento básico, com o intuito de impedir a violação desses direitos. Com isso, poderá ser dado o primeiro passo para a evolução como dito por Oscar Wilde.