O acesso ao lazer no Brasil.

Durante a Revolução Industrial, trabalhadores submetiam-se à altas cargas de trabalho, não tendo tempo para realizar atividades prazerosas. Atualmente no Brasil, esse direito é assegurado pelo 6° artigo da Constituição Federal, mas apesar disso, ainda encontra-se dificuldades para a prática desse ato, pois muitas pessoas aceitam qualquer condição de trabalho, devido à falta de informação dos seus privilégios sociais, ou condição econômica.

Em decorrência dos aspectos apresentados, é de comum ressaltar que a classe autoritária hoje, preocupa-se apenas com o seu lucro, economia, o capitalismo arraigado acima de qualquer circunstância. Ademais, segundo pesquisas de 2016 feitas pela Fundação Walk Free, ainda se tem no país, cerca de 161 mil pessoas vivendo em regime de escravidão, o que preocupa, tendo em mente que a abolição da escravatura ocorreu em 1888.

Consequentemente, essa conduta atua apenas no crescimento econômico, sem preocupação com os direitos trabalhistas, ainda mais, conveniando ressaltar sobre a necessidade do salário na família contemporânea. Outrossim, à falta de tempo, afeta na qualidade de vida, relações e produtividade dos cidadãos, podendo gerar agravantes de saúde, principalmente problemas mentais.

Portanto, medidas exequíveis fazem-se necessárias para a resolução desse impasse. O Governo Federal em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego deve fiscalizar de maneira mais efetiva os ambientes trabalhistas, através de profissionais, que podem realizar um acompanhamento sem data marcada, afim de melhorar a vida dos brasileiros e assegurarem seu direito. Além disso, é de suma importância a representação do assunto nos âmbitos escolares, com ajuda de projetos que mostrem os educandos o que é aceitável ou não, tendo o intuito de informar e preparar pessoas para o futuro mercado.