Novas alternativas de combate à fome no Brasil

Antes do desenvolvimento da agricultura, os seres humanos enfrentavam dificuldades na obtenção de recursos essenciais à sobrevivência. Hordienamente, apesar da era tecno-científica contribuir com o processo agrícola e industrial, o Brasil enfrenta problemáticas com a fome. Dessa forma, é necessário o combate a desigualdade de renda entre as regiões do país, bem como nas zonas interioranas e periféricas.

A princípio, vale destacar a disparibilidade econômica entre as regiões Norte e Nordeste e as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Indubitavelmente, Canudos, comunidade formada e liderada por Antônio Conselheiro, é destaque na luta do homem contra a miséria e a falta de assistência do governo para com a situação. Por extensão, a falta de ações governamentais implica na fragilidade econômica, sendo assim, os cidadãos têm seu poder aquisitivo diminuído, até mesmo para questões essenciais como alimentação. Dessa forma, as intervenções governamentais fazem-se necessárias para propiciar uma melhor qualidade de vida à população.

Ademais, vale salientar que a questão infere na negligência do direito a alimentação garantido na Constituição Federal. No filme “Dois Filhos de Francisco” é notória a dificuldade enfrentada pelas famílias interioranas, muitas vezes obrigadas a abandonar seus lares em busca de condições mínimas, caracterizando o êxodo rural. Outrossim, a formação das favelas, após a libertação dos escravos, em virtude da falta de apoio do governo da época, impulsionou o preconceito e a desigualdade de renda. Nessa perspectiva, o governo deve interferir visando minimizar a problemática.

Infere-se, portanto, a importância da tomada de medidas que impulsionem a economia nas áreas desfavorecidas. Destarte, cabe ao Ministério da Fazenda, responsável pelas questões econômicas do país, o incentivo às empresas nas áreas Norte e Nordeste, aliado ao desenvolvimento de indústrias e a promoção de cursos gratuitos de qualificação dos trabalhadores. Outrossim, é de suma relevância a efetividade dos programas que assistenciam famílias rurais. Ademais, o Ministério da Educação deve promover ensino profissionalizante nas periferias. Assim, garantindo o acesso a alimentação de qualidade e o cumprimento efetivo da Constituição de 1988 na promoção da vida digna.