Nomofobia

No filme brasileiro “modo avião”, A personagem principal Ana, apresenta sinais de um transtorno que a faz ser dependente do seu celular. Em consonância com a realidade de Ana, está a de muitos cidadãos, já que a nomofobia ainda configura um desafio a ser sanado. Isso ocorre, seja pela negligência governamental nesse âmbito, seja pela atratividade dos meios digitais. Dessa maneira, é imperioso que essa mazela seja resolvida, a fim de que o longa brasileiro se torne apenas uma ficção.

Nessa perspectiva, acerca da lógica referente à nomofobia na sociedade verde-amarela, é válido retomar o aspecto supracitado quanto à omissão estatal nesse caso. Segundo um estudo, no Brasil 83% das crianças estão conectadas à internet, esse dado faz-se preocupante, pois futuramente essas crianças podem sofrer com essa chaga social. Isso acontece pela falta de investimentos em centros especializados no cuidado para com essas condições.

Paralelamente ao descaso das esferas governamentais nessa questão, é fundamental o debate acerca da atratividade que os celulares vem tendo, o uso cada vez maior dos telefones ocasionam em um isolamento do corpo social e passam a viver em um mundo virtual. Dessa maneira essa celeuma urge a ser solucionada.

Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão da nomofobia na sociedade brasileira. Para isso compete ao ministério da saúde investir na melhora da qualidade dos tratamentos a esse transtorno nos centros especializados de cuidado, destinando mais medicamentos e contratando mais profissionais da área, como psiquiatras e psicólogos. Isso deve ser feito por meio de recursos liberados pelo órgão que aprova e fiscaliza feitos públicos, com o fito de potencializar o atendimento a esses pacientes. Assim a sociedade irá sair do mundo virtual e observar o mundo ao seu redor e, finalmente, a situação de Ana não mais representará a dos brasileiros.