Moradia: um direito de todos

Durante a primeira Revolucão Industrial, no século XVIII, a área urbana da Inglaterra, na qual a classe operária habitava, era constituída por moradias precárias. No Brasil, tal situação faz-se presente principalmente nas grandes cidades.  Nesse sentido, a má gestão governamental e as desigualdades existentes, favorecem a prevalência dessa problemática.                                             Inicialmente, vale resaltar o descaso governamental frente aos problemas habitacionais existentes. Ainda que ao artigo 6 da Constituição Federal brasileira de 1988 elenque que a moradia é um direito social, na prática, este não é cumprido, visto que as residências em situação irregular na periferia das metrópoles são uma realidade crescente. Logo, a ausência de ações governamentais que promovamo acesso à habitação em condições dignas, representam uma violação a esse direito, assegurado constitucionalmente.                                         Ademais, as desigualdades socioeconômicas existentes no Brasil são outro fator agravante. Em seu livro A Revolução dos Bichos, George Orwell demonstra, por meio da narrativa que, embora os animais trabalhassem arduamente e na mesma fazenda, o resultado desse esforço beneficiava poucos deles. De modo análogo, a ausência de equidade na distribuição de renda entre a população brasileira, carrega como consequência a privação de uma parcela desta no que refere-se o direito à moradia.                                             Assim, faz-se necessária a adoção de medidas para solucionar esse problema. Cabe ao Governo de cada estado, criar um projeto cuja função é a de investir, a partir de verba pública, na construção de conjuntos  habitacionais destinados às pessoas com um menor poder aquisitivo, a fim de mitigar a deficiência habitacional existente nas grandes cidades brasileiras.