O movimento futurista que faz parte da vanguarda europeia, surgiu no início do século XX, e tem como uma de suas características, a inovação e a fugacidade dos acontecimentos. Paralelo a esse fator histórico, na sociedade hodierna, a modernização dos serviços públicos surge como uma mudança transformadora, porém não é presente na realidade de substancial parcela da população. Assim, é profícuo analisar a discrepância social e a falta de inclusão digital que fomenta o revés.
Mormente, é imperioso destacar a desigualdade social como peça-chave do empecilho. Nesse viés, o escritor brasileiro, Ariano Suassuna, pontua a existência de uma injustiça secular, capaz de dividir a nação brasileira em duas vertentes: a dos privilegiados e a dos despossuídos. Consoante ao pensamento de Suassuna, a maioria dos indivíduos não possuem aparelhos tecnológicos, o que contribui para que algumas pessoas tenham ligação à modernização da entidade pública e outros não, consequentemente, aqueles que não tem acesso a essas renovações, estarão à margem da sociedade, já que essas inovações contribuem para obter um melhor serviço público. Logo, é indubitável que ações diligentes sejam capazes de atenuar o problema.
Outrossim, a carência da incorporação dos cidadãos nos meios digitais, há estreita relação para a persistência do imbróglio. Destarte, o filósofo inglês, Thomas Hobbes, defende ser dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda a coletividade. Entretanto, nota-se na nação brasílica, que a máxima do filósofo é exígua, visto que com o advento da modernização da atividade pública, o governo não disponibiliza meios para auxiliar àqueles que não tem conhecimentos tecnológicos para utilizar os serviços coletivos. Por isto, enquanto esse cenário permanecer vigente, difícil será democratizar a tecnologia para que todos possam usufruir.
Infere-se, portanto, que medidas precisam ser postas em vigor para mitigar o óbice. Urge, dessa forma, que o Governo Federal – órgão responsável por todo o desenvolvimento nacional-, por meio de verbas governamentais, disponibilize gratuitamente aparelhos eletrônicos, a fim de que todos possam ter conexão aos novos recursos públicos presentes no ambiente digital. Ademais, o Ministério da Comunicação, deve por meio de parcerias com empresas tecnológicos, criar cursos de letramento digital. Somente assim, observa-se um país que possui inclusão digital e democratização do acesso à serviços públicos, e o pensamento de Suassuna poderá ser refutado.
analuizavalentesg
Excelente redação, há coesão entre os fatos, e ainda usou o Suassuna como repertório, aaaaaaaammmmmmmmeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeereeeeeeeeerrrrreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiii!
NatalieMendes
Olá Anne, tudo bem? Vou corrigir sua redação com base no que eu já aprendi, mas não sou nenhuma expert no assunto, enfim espero colaborar no seu aprendizado.
No primeiro parágrafo há o uso do termo hodierno, qdo há uma abreviação ou um termo muito diferente é interessante explicá-lo dentro de parênteses para os leitores (Na primeira aparição do termo no texto).
(Tese ok) Inicia com um contexto histórico. Usa conectivos e expõe de forma clara a tese: a modernização dos serviços públicos surge como uma mudança transformadora, porém não é presente na realidade de substancial parcela da população.
Primeiro parágrafo do desenvolvimento: Inicia com conectivos, explicando parte da defasagem descrita na tese. Citou uma figura de peso como Suassuna para reforçar seu pensamento e também palavras como “ações diligentes” que por sua vez faz um fechamento com chave de ouro (Significado de diligente: qualquer pessoa que realiza determinada atividade de maneira rápida, eficaz e responsável). O emprego de diligente foi muito correto, pois a obrigação do agente em fazer e o que fazer deve ser empregado na conclusão.
Segundo parágrafo do desenvolvimento: O conectivo outrossim utilizado foi bem empregado, pois no texto há apresentação de ideias de mesmo sentido. Há citação de Thomas Hobbes e a explicação de sua importância na sociedade mundial com frase de acordo com o sentido do texto. Seu texto atende as normas gramaticais e apresenta termos de peso que infere o trabalho de uma pessoa culta.
Conclusão: uso adequado de conectivo conclusivo. A explicação das responsabilidades do governo federal feita com o auxilio de travessão e não vírgula trouxe destaque a informação. Apresentou duas propostas de intervenção social bem interessantes e retomou o já citado Suassuna.
Eu não sei como corrigir com base nos critérios do Enem, mas acredito que sua nota seria alta. Parabéns! Hoje aprendi contigo!.
Jonatas.Yamaguti
olá! ótima redação.
C1- 200: Demonstra excelente domínio da modalidade
escrita formal da Língua Portuguesa e de
escolha de registro. Desvios gramaticais ou de
convenções da escrita serão aceitos somente
como excepcionalidade e quando não
caracterizem reincidência.
C2- 200:Desenvolve o tema por meio de argumentação
consistente, a partir de um repertório
sociocultural produtivo, e apresenta excelente
domínio do texto dissertativo-argumentativo.
C3- 200 : Apresenta informações, fatos e opiniões
relacionados ao tema proposto, de forma
consistente e organizada, configurando autoria,
em defesa de um ponto de vista.
C4- 200: Articula bem as partes do texto e apresenta
repertório diversificado de recursos coesivos.
C5- 200: Elabora muito bem proposta de intervenção,
detalhada, relacionada ao tema e articulada à
discussão desenvolvida no texto.
TOTAL:1000
bons estudos!!!