Durante a “Ditadura Militar” brasileira a constante vigilância governamental, por meio de organizações de inteligência, marcou esse período tirânico da sociedade nacional, haja vista que o direito à informação privada estava submetido aos interesses do Estado Militar. Na atual conjuntura brasileira, no entanto, mesmo que a coletividade tenha superado o antigo regime social, com a consolidação da Democracia, é pertinente observar que o advento dos meios de informação e comunicação em massa resultou em debates comunitários sobre essa temática informacional. Haja vista que, por um lado, há o temor coletivo que correlaciona os novos meios tecnológicos com os antigos mecanismos ditatoriais de controle social e, por outro lado, há o otimismo comunitário sobre as possibilidades sociais advindas desse meio tecnológico. Dessa forma, tendo em vista a importância desse tema, é preciso analisar os limites entre o público e o privado no meio digital atual.
Por um viés, destaca-se que a utilização das redes digitais de forma indiscriminada é um atentado à vida privada. Acerca disso, em razão da dinâmica dos aplicativos digitais, na qual o indivíduo possui a falsa sensação de anonimato, somada à ausência de atuação governamental nesse meio, tornou-se comum o pensamento popular errôneo de que o espaço digital é um ambiente livre para o compartilhamento de informações privadas. Com isso, esse fato social resulta na criação de uma cultura do medo semelhante aos moldes da ditadura, segundo o qual o indivíduo possui o temor constante que seus dados pessoais e sua rotina individual possam ser divulgadas sem o devido consentimento. Uma mostra desse fato é visível na divulgação digital da pornografia de vingança, em que o indivíduo, dotado de informações íntimas de outrem, compartilha fotos e vídeos no meio tecnológico para afetar ou constranger moralmente a vítima.
Por outro ângulo, nota-se, também, que as redes digitais representam uma vitória para a coletividade que preza por princípios de igualdade democrática. Isso porque, segundo Milton Santos, a Democracia só pode ser plenamente alcançada quando o indivíduo atinge o máximo do corpo social, ou seja quando os direitos são universais e igualitários. Nessa perspectiva, o advento das redes sociais tecnológicas, no qual o indivíduo possui o amplo acesso à informação democratizada, está em acordo com o ideal defendido pelo geógrafo brasileiro. Já que, por meio dos aplicativos digitais, inúmeras comunidades marginalizadas obtiveram voz social para lutar pela promoção de medidas coletivas que colaboram com o fim das disparidades populares. Um exemplo disso é visível no incentivo social à telemedicina, prática, possibilitada pelas redes de comunicação, que garante o atendimento médico e a distribuição de informações públicas em regiões com pouca atuação Estatal.
Portanto, medidas são necessárias para promover o lado positivo dessa temática. Para isso, cabe ao Ministério da cidadania o dever de elaborar um projeto exclusivamente voltado à democratização e a extensão do direito constitucional nas redes digitais. Esse documento deve, por exemplo, conter medidas que incentivem a criação de debates comunitários, a fim de promover a educação social sobre os limites entre público e privado nas redes digitais, bem como, também, criar órgãos específicos de atuação digital para punir crimes contra a vida privada no meio tecnológico. Isso pode ser feito por meio da mobilização do corpo decente do país e pela parceria com centros privados de segurança tecnológica. Dessa forma, é possível promover, democraticamente, os efeitos positivos e combater os efeitos negativos do viver em rede no século XXI.
Patrick_Mandu
olá Arthur, vai ser muito difícil eu consegui visualizar erros grotescos em sua redação. Rediz muito bem, tem um bom traquejo com as palavras e sabe encaixa – lás perfeitamente em seu devido lugar. Acredito que você não sabote sua inteligência na hora de redigir. Parabéns espero um dia alcançar seu nível. A única coisa que percebi de diferente foi: corpo decente, que acredito que só foi erro de digitação mesmo. Pra falar a verdade eu não posso te da 1000 porque meu nível de avaliação não alcança o seu, ainda não tenho um olhar e bagagem pra avaliar todos os critérios exigidos pelo Enem, mas pra você continuar estudando te dou uma nota de: 999 pontos….essa nota nem existe no Enem né… Parabéns continua assim, e quando for possível da uma corrigida nas minhas por favor…..eu sigo e faço todas as dicas que me dão…uma colega me indicou o Poxalulu isso tá me ajudando muito
juscenilda
olá Arthur, vai ser muito difícil eu consegui visualizar erros grotescos em sua redação. Rediz muito bem, tem um bom traquejo com as palavras e sabe encaixa – lás perfeitamente em seu devido lugar. Acredito que você não sabote sua inteligência na hora de redigir. Parabéns espero um dia alcançar seu nível. A única coisa que percebi de diferente foi: corpo decente, que acredito que só foi erro de digitação mesmo. Pra falar a verdade eu não posso te da 1000 porque meu nível de avaliação não alcança o seu, ainda não tenho um olhar e bagagem pra avaliar todos os critérios exigidos pelo Enem, mas pra você continuar estudando te dou uma nota de: 999 pontos….essa nota nem existe no Enem né… Parabéns continua assim, e quando for possível da uma corrigida nas minhas por favor…..eu sigo e faço todas as dicas que me dão…uma colega me indicou o Poxalulu isso tá me ajudando muitooo.
beatrizuni
Durante a “Ditadura Militar” brasileira a constante vigilância governamental, através de organizações de inteligência, marcou esse período tirânico da sociedade nacional, haja vista que o direito à informação privada estava submetido aos interesses do Estado Militar. Na atual conjuntura brasileira, no entanto, mesmo que a coletividade tenha superado o antigo regime social, com a consolidação da Democracia, é pertinente observar que o advento dos meios de informação e comunicação em massa resultou em debates comunitários sobre essa temática informacional. Haja vista que, por um lado, há o temor coletivo que correlaciona os novos meios tecnológicos com os antigos mecanismos ditatoriais de controle social e, por outro lado, há o otimismo comunitário sobre as possibilidades sociais advindas desse meio tecnológico. Dessa forma, tendo em vista a importância desse tema, é preciso analisar os limites entre o público e o privado no meio digital atual.
Por um viés, destaca-se que a utilização das redes digitais de forma indiscriminada é um atentado à vida privada. Acerca disso, em razão da dinâmica dos aplicativos digitais, na qual o indivíduo possui a falsa sensação de anonimato, somada à ausência de atuação governamental nesse meio, tornou-se comum o pensamento popular errôneo de que o espaço digital é um ambiente livre para o compartilhamento de informações privadas. Com isso, esse fato social resulta na criação de uma cultura do medo semelhante aos moldes da ditadura, segundo o qual o indivíduo possui o temor constante que seus dados pessoais e sua rotina individual possam ser divulgadas sem o devido consentimento. Uma mostra desse fato é visível na divulgação digital da pornografia de vingança, em que o indivíduo, dotado de informações íntimas de outrem, compartilha fotos e vídeos no meio tecnológico para afetar ou constranger moralmente a vítima.
Por outro ângulo, nota-se, também, que as redes digitais representam uma vitória para a coletividade que preza por princípios de igualdade democrática. Isso porque, segundo Milton Santos, a Democracia só pode ser plenamente alcançada quando o indivíduo atinge o máximo do corpo social, ou seja, quando os direitos são universais e igualitários. Nessa perspectiva, o advento das redes sociais tecnológicas, no qual o indivíduo possui o amplo acesso à informação democratizada, está em acordo com o ideal defendido pelo geógrafo brasileiro. Já que, por meio dos aplicativos digitais, inúmeras comunidades marginalizadas obtiveram voz social para lutar pela promoção de medidas coletivas que colaboram com o fim das disparidades populares. Um exemplo disso é visível no incentivo social à telemedicina, prática, possibilitada pelas redes de comunicação, que garante o atendimento médico e a distribuição de informações públicas em regiões com pouca atuação Estatal.
Portanto, medidas são necessárias para promover o lado positivo dessa temática. Para isso, cabe ao Ministério da cidadania o dever de elaborar um projeto exclusivamente voltado à democratização e a extensão do direito constitucional nas redes digitais. Esse documento deve, por exemplo, conter medidas que incentivem a criação de debates comunitários, de modo a interessar-se de promover a educação social sobre os limites entre público e privado nas redes digitais, bem como, também, criar órgãos específicos de atuação digital para punir crimes contra a vida privada no meio tecnológico. Isso pode ser feito por meio da mobilização do corpo decente do país e pela parceria com centros privados de securitária tecnológica. Dessa forma, é possível promover, democraticamente, os efeitos positivos e combater os efeitos negativos do viver em rede no século XXI.