De acordo com a antropóloga Ruth Benedict, a cultura molda a visão de mundo dos indivíduos. Seguindo a lógica de Benedict, a questão contemporânea de culto à aparência se apresenta como intempérie passível de análise, por interferir na cognição humana. Destarte há de se destacar não só o lado ruim, mas também o lado bom da pauta.
Em primeiro lugar, cabe ressaltar a negatividade referente ao culto ao corpo no atual momento histórico. Na série “Black Mirror”, o episódio “Queda Livre” faz menção à uma sociedade utópica baseada em um sistema de pontos que distingue o indivíduo bem-visto do mau-visto. Em confluência com a obra, mídias digitais, como Instagram e Tik Tok, se valem dos artifícios “Likes e Follows” na tentativa de destacar os mais populares. No entanto, o que acontece é a massificação de padrões de beleza virtuais e irreais, que segregam e deprimem os que não possuem a mesma estética do meio.
Em segundo lugar, é imperativo pontuar que o culto à aparência possui lado positivo. Os benefícios dessa veneração podem ser verificados na atual Pandemia de Covid-19. Pois como foi noticiado pela grande mídia, buscas por canais de cuidados corporais no YouTube cresceram ao ponto de a plataforma aumentar a divulgação desses a seus usuários. Logo, por mais que o nacismo fomentado pelas redes sociais seja uma adversidade no aspecto contemporâneo, ele não pode ser tratado como algo totalmente maléfico.
Portanto, medidas são necessárias para mitigação da parte ruim da questão. É dever dos indivíduos refletir no ambiente virtual, pensar e agir de forma crítica, se perguntar se é realmente necessário adaptar-se, moldar-se a padrões de beleza que só existem graças a filtros ou cirurgias, para que assim, eles possam não se deixar deprimir por indução do sistema. Desse modo,poder-se-á atenuar a interferência da cultura no culto à aparência no mundo contemporâneo.
carolvalentim4
Olá!
Sua argumentação está boa. Só acho que na introdução e conclusão ao invés de usar “lado bom” “lado ruim”, use palavras explicitadoras desses lados. Sua conclusão está abstrata, tente formular outra com agente, meio e modo e finalidade e detalhe tudo. Tente retomar na conclusão a Ruth que voce usou na introdução.
Jffgg
oi espero ajudar
na sua intro ficaria melhor se na segunda vez, em vez de vc escrever o nome da autora vc ter colocado um elemento de retomada(DELA). OS SEUS Ds estão bons, só que ficaria melhor se vc tivesse trazido um dado no d2 para garanti sua argumentação. Outra coisa é q sua intervenção tá muito abstrata (As pessoas devem pensar e refletir. propostas assim não são cosideradas então pense em algo mais concreto.
C1- 160
C2- 160
C3- 120
C4- 160
C5- 80
Desculpa se a correção não for das melhores, é a primeira vez que faço isso.
– Competência 1: 160
Em alguns locais percebi erros (ex.: que eu saiba o “pois” serve como conector, não se utiliza em início de frase, mas posso estar enganada), uns que podem ser somente erro de digitação, como por exemplo o “para” na seguinte parte: “Os benefícios dessa veneração podem ser verificados na atual para Pandemia de Covid-19.”
Ademais, há falta de vírgulas em alguns locais.
– Competência 2: 200
Achei que o tema foi bem trabalhado, as vezes senti um pouco de falta de maior argumentação, mas nada notório ao ponto de diminuir a pontuação.
– Competência 3: 200
Além do grande repertório trazido, ele foi bem trabalhado durante a redação.
– Competência 4: 160
Houve a inadequação do “pois”, mas fora isso a articulação do texto foi ótima.
– Competência 5: 120
Apesar da intervenção trazer o componentes, quem, o que e como, as ações são muito “abertas”. Esse trecho tirado do Brasil Escola explica melhor o que quero dizer: “Além disso, a proposta de intervenção precisa ser detalhada. Isso significa escolher agentes específicos, que possam verdadeiramente intervir no assunto. Uma sugestão: escolha, pelo menos, três agentes, pois é pouco provável que apenas um consiga de fato solucionar os problemas. Outra questão relevante é que, se o participante sugerir que as pessoas precisam ter “mais consciência”, ele deve indicar de que maneira e por quem ela deve ser feita: Panfletos? Redes sociais? Rádio? Jornais e revistas (TV, impresso, digital)? Caso o autor não detalhe como a conscientização deverá ser feita, a proposta ficará apenas no campo das ideias, quando deveria ser posta em prática.”