Mobilidade urbana

(alguém pode atribuir nota)

A indústria automobilística está presente no Brasil desde o início do século XX e passou a atuar de forma direta a partir da década de 1950, após o grande incentivo do presidente Juscelino Kubitschek – responsável pela implantação da produção de veículos em território nacional. Nesse sentido, desde a política que visou o incremento do sistema rodoviário, as avenidas são frequentemente tomadas por congestionamentos quilométricos, tornando necessário analisar o aumento no número de veículos em circulação e os problemas causados ao meio ambiente.

Em primeira análise, vale explicitar as dificuldades existentes causadas pela superlotação automobilística. Tal problemática fica evidenciada pelo grande número de engarrafamentos concentrados nos centros urbanos de modo que, devido a precariedade nos transportes públicos o corpo social opta por locomover-se utilizando o seu próprio meio de transporte, geralmente, os carros. Além disso, a grande concentração de mecanismos locomotores presentes nas rodovias nacionais prejudica constantemente o asfalto, o que faz com que verbas públicas que poderiam ser destinadas a outros setores sejam usadas na reparação das estradas. Diante disso, torna-se perceptível que não se trata apenas de oferecer transportes, mas sim ofertar qualidade para circulação populacional.

Ademais, cabe salientar que a queima dos combustíveis derivados do petróleo utilizado pelas indústrias automotoras contribuem enormemente para a intensificação dos problemas ambientais. De acordo com com o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), na cidade de São Paulo os carros apresentam cerca de 72,6% da emissão de gases agravantes do efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global. Desse modo, verifica-se a profunda negligência da sociedade, tendo em vista que mesmo com a intensa poluição do ar o número de veículos encontra-se em constante ascensão, dificultando assim, a solução dessa problemática.

Portanto, medidas são necessárias para que haja a diminuição dos poluentes lançados na atmosfera e uma melhora nos transportes coletivos. Logo, cabe ao Governo Federal juntamente as Secretarias de Transporte dos Municípios investirem e instalarem ciclovias por meio de obras públicas que visem o incentivo de modais que não liberem gases tóxicos, a fim de que ocorra a diminuição da contaminação atmosférica. Além disso, é dever do Tribunal de Contas da União direcionar capital através das administrações estaduais com o objetivo de melhorar os transportes públicos por meio de reformas que visem a qualidade deste setor, para que a população possa trocar meios individuais por coletivos. Sendo assim passos importantes serão dados na sociedade brasileira.