Metrópoles de água

O mundo hoje vive as consequências de medidas mau elaboradas. Entre elas a construção de cidades sem planejamento urbano acarretando problemas sociais e ambientais. Entre elas temos as enchentes nas grandes cidades, ocasionando na perda de bens dos moradores e na propagação de doenças.

Nas cidades de grande centro comercial e nas metrópoles é frequente ter inundações,  como em São Paulo que no começo do ano teve suas principais avenidas, como a Avenida Brasil, interditada devido ao alagamento e moradores de diversos bairros evacuando de suas casas devido a água da chuva já ter entrado em suas residências. São situações alarmantes e que traz prejuízos para a sociedade, afetando comerciantes que ficam com produtos inutilizáveis e moradores que podem chegar a perder seus documentos além dos móveis residenciais.

Em 1905, Oswaldo Cruz, médico e secretário da saúde do Rio de Janeiro, colocou em prática planos para combater as doenças que estavam espalhadas pela capital, que apos revoltas (Revolta da Vacina) teve seu objetivo alcançado e doenças como febre amarela e varíola foram controlados. Todavia, as enchentes que afetam o Rio de Janeiro, São Paulo e outras cidades podem trazer de volta essas doenças. Isso porque, devido a água da chuva não ter um escoamento adequado ao se encontrarem com águas de esgotos bactérias e doenças que podem estar no esgoto acabam sendo disseminadas ao decorrer do alagamento. Prejudicando principalmente aqueles que vivem nas periferias que por terem esgotos a céu aberto são os primeiros a ter contatos com contaminações.

Dado o exposto, percebe-se que os problemas das enchentes afetam toda a comunidade e podem retomar problemas antigos. É preciso que, seja adotada pelos governos municipais e estaduais projetos como arborização de cidades para ter um melhor escoamento evitando alagamentos futuros. Além de o Ministério da Saúde aplicar tratamento de esgotos nas periferias acabando diminuindo os esgotos a céu aberto prevenindo a população de doenças que podem vir a surgir.