É comum sentir uma sensação de perigo, chamada medo, quando situações desconhecidas são apresentadas a uma pessoa. Ao deparar-se com coisas novas, o ser humano passa por uma ansiedade funcional que ajuda na preparação e precaução em determinadas situações de perigo. Felizmente, o medo impede situações de risco, contudo, em excesso causa traumas e problemas psicológicos.
As fobias são, acertadamente, consideradas o medo excessivo de algo ou de alguma situação, mesmo que desproporcional a ameaça. Os tipos mais comuns de fobias são: fobia específica (medo intenso e persistente de situações comuns), fobia social (medo intenso e persistente de situações embaraçosas ou que podem ser humilhantes) e agorafobia (medo de situações em que o pedido de ajuda se faz difícil); responsáveis por parte do isolamento que, infelizmente, algumas pessoas fazem com si próprias.
As causas da fobia são bastante variadas, algumas delas, lamentavelmente, desconhecidas. Mostra-se como uma interação entre fatores genéticos e externos, a competitividade, a fobia familiar, o aumento de cortisol pelo próprio corpo e a vivência em ambientes de risco são exemplos de fatores do medo e da fobia nas pessoas. Tratar as causas é, ainda hoje, uma dificuldade para quem sofre do problema, levando em consideração a dificuldade de estar em alguns locais e a vergonha em dizer que necessita de ajuda.
Portanto, felizmente, a problemática é passível de tratamento e as pessoas podem se tornar aptas a voltar para a convivência em sociedade. Uma vida com obstáculos, não faz mal ao indivíduo que se aproveita dos empecilhos como forma de aprender com a vida. Enfrentar a vergonha e os próprios medos é uma forma de autoajuda em relação aos problemas com si mesmo.
Luan_Lopes
Embora o tema seja amplo, senti falta de uma proposta de intervenção mais detalhista e com um plano de ação mais direto.
Além disso, fatores que pesam na avaliação são dados (econômicos, políticos, etc.), e citações de autores/especialistas. Mas isso é somente um detalhe, um algo a mais!
De resto parabéns! Foi uma bela abordagem do tema!
Sheron
Tomando o ENEM como referencial para falar sobre sua redação, aqui vão algumas dicas para ajudar a melhorar a construção do seu texto:
No texto como um todo, senti que faltaram mais conectivos. O uso deles pode deixar seu texto, além de mais dinâmico e mais atraente para o corretor, que sempre visa textos com uma pegada mais original (com um tom mais autoral e menos genérico), também te dão mais pontos na parte de coerência e coesão. Os conectivos são detalhes que enriquecem o seu texto, isso é fato.
Outra coisa bem importante, são as referências que você vai usar para comprovar sua tese e dar mais solidez aos seus argumentos. É de extrema importância haver fontes externas ao seu conhecimento empírico, pois, os corretores não podem pensar que você inventou todas as informações que ali foram supracitadas. Falar coisas como: “Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a média mundial de casos de ansiedade foi de 3,6%”, passa uma sensação de que você realmente sabe do que está falando, e que pode provar o quanto sabe sobre isso. Logo, dados estatísticos, citações de livros, músicas ou livros (até mesmo sendo clichê porém com impacto, pode usar citações de sociólogos e filósofos), e que claro, que tenham a ver com o tema em questão, podem ser meios de você enriquecer seus argumentos.
Outro problema que identifiquei foi a questão da pontuação. Tente tomar um pouco mais de cuidado ao usar os sinais gráficos em sua dissertação.
O último ponto que eu queria discutir, é sobre sua conclusão. De novo, tomando o ENEM como referencial, a banca gosta de uma proposta de intervenção muito bem detalhada, onde eles exigem alguns pontos essenciais: quem vai fazer? como vai ser feito? por meio de quê vai ser feito? qual finalidade isso terá? e creio que tenha mais um, porém não estou me lembrando. Em suma, seu texto está excelente! A norma padrão foi respeitada, então, isso já é um ponto positivo. Parabéns pelo texto!
Vou tentar corrigir pelo que sei, considerando o modelo do ENEM.
A escrita ficou boa. Porém acredito que faltou citar mais fatos para embasar suas teses, e ter iniciado o assunto levando-o para o lado público. Por exemplo, um tema como “o crescente número de pessoas com fobia no Brasil”, porque daí tu treina melhor para o ENEM, se esse for seu foco. Quanto à ter colocado mais fatos para embasar suas teses, poderia ter feito, ao invés disso “As fobias são, acertadamente, consideradas o medo excessivo de algo ou de alguma situação, mesmo que…”, isso: “Segundo a Psiquiatria, fobia é o medo excessivo de algo ou alguma situação, mesmo que…”.
No outro parágrafo, em vez de “As causas da fobia são bastante variadas, algumas delas, lamentavelmente, desconhecidas.” Poderia ter escrito: “A Medicina afirma que as causas da fobia são bastante variadas, algumas delas, lamentavelmente, desconhecidas”.
Na conclusão poderia ser um pouco mais específica, além de ter colocado uma proposta de intervenção por parte do governo. O ENEM pede isso. O assunto escolhido, para que a redações se torne um melhor treino para o ENEM, deveria ter assuntos mais voltados à todo o país. Por exemplo, você poderia ter falado que no Brasil há muitas pessoas com fobias. Por exemplo, um tema assim: “O crecente número de pessoas com fobias no Brasil”. E ir desenvolvendo nesse sentido, relacionado ao temas mesmo. Pois daí tu coloca uma proposta de intervenção por parte do governo. Exemplo: promover campanhas para incentivar o tratamento das fobias, colocar assistência psicológica nas escolas, verificado o que causa a fobia, propor uma solução para amenizar, etc… Nunca fale que vai resolver, e sim amenizar o problema. Por exemplo: “Portanto, felizmente, a problemática é passível de tratamento. Seria fundamental para a amenização desse problema que o Ministério da Saúde implantasse programas de incentivo ao tratamento médico, por parte das pessoas com fobia, a fim de reduzir os sintomas e, consonantemente, inserir unidades de prevenção, diagnóstico e combate à essa indisposição. As pessoas podem, assim, tornarem-se aptas a voltar para a convivência em sociedade. Conscientizaria-se, assim, as pessoas de que Uma vida com obstáculos, não faz mal ao indivíduo que se aproveita dos empecilhos como forma de aprender com a vida. Enfrentar a vergonha e os próprios medos é uma forma de autoajuda em relação aos problemas com si mesmo.” Poderia citar mais órgãos públicos do que só o Ministério que citei.
Matheusms
Muito boas essas suas palavras e seus argumentos revise com cuidado mas utilizou de palavras bonitas e objetivas.
Não desista siga em frente e continue assim
Gostei muito continue tentando
Parabéns pelo esforço centralize suas ideias e argumentos importantes e não fujir do tema nunca continue sempre.
vinix1018
Ótimo texto, coesão e coerência. Apenas faltou um pouquinho mais de cuidado nos sinais de pontuação. O primeiro parágrafo, tem um uso de palavras bastante rotuladas, que facilitam o conceito do seu texto. O desenvolvimento está perfeito, e, a conclusão faltou mais um pouco de firmeza, porém, atingiu as expectativas. Parabéns!