O livro “1984”, escrito por George Orwell, retrata uma sociedade distópica na qual um Estado totalitário tenta alienar toda a população. Um dos personagens, Wiston Smith, trabalha para o fictício “Ministério da Verdade”, cuja função é falsificar a história para alterar a memória dos cidadãos. Fora da ficção, no Brasil, o controle da memória histórica das pessoas é garantida por lei através da preservação de patrimônios históricos e culturais. No entanto, tanto a a atuação negligente do governo na manutenção desses bens, quanto a falta ostensiva de investimentos implica na necessidade de medidas para que sejam preservados.
Primeiramente, vale destacar a atuação negligente do Estado na preservação do patrimônio histórico brasileiro. Consoante à Constituição Federal que garante a integridade de tais patrimônios, o corpo social se aproxima da condição de anomia, ressignificada pelo sociólogo Dahrendor no livro “A lei e a Ordem” como ineficácia das garantias Estatais. Nesse sentido, essa condição de manifesta nos índices de museus, teatros e outros prédios históricos danificados por incêndios e outros tipos de acidentes, que, segundo a BBC, atingiu cerca de 7 prédios entre 2008 e 2018. Desse modo, infelizmente, o acervo histórico e cultural é gradativamente perdido e aproxima a realidade do país da sociedade descrita por Orwell.
Além disso, a falta de investimentos do meio cultural implica na insuficiente preservação do patrimônio histórico. Paralela à teoria de “Habitus”, proposta pelo filósofo Francês Pierre Bordieu, a sociedade possui padrões que são impostos, naturalizados e reproduzidos. Nesse ínterim, a ausência de investimentos públicos ostensivos na preservação e expansão de museus e outros meios culturais torna essa atividade pouco atrativa para a população e para investimentos privados. Dessa maneira, é reproduzido, na sociedade, pouco interesse por bens históricos e culturais.
Impende, portanto, que medidas sejam tomadas para reverter essa sistemática. O Governo Federal, junto ao Ministério da cultura e o IPHAN, deve propor um plano de preservação histórica e cultural. Tal plano deve subsidiar o aprimoramento da fiscalização e manutenção de prédios históricos, e, através de especialistas, indicar possíveis tragédias que podem acontecer, e estimar um tempo para serem restaurados. Ele deve, também, encaminhar verba para a promoção de eventos culturais em museus e em estruturas históricas, a fim de atrair a população para frequentar tais monumentos e evitar que a sociedade brasileira se aproxime da narrada em “1984”.
Medidas para preservar o patrimônio histórico e cultural do Brasil
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alesbarros
Parabéns muito bom o seu texto!
Da pra ver que foi bem estudado e vc estava bastante seguro no que falava.
As informações fornecidas no texto ajudaram muito o seu desenvolvimento
Muito bem desenvolvido e o uso de palavras bem elaboradas é um ponto crucial para a beleza da redação
Só tem que trabalhar mais nas vírgulas e em algumas palavras erradas.
Fora isso, estava muito boa e bem descritiva
PalomaSantos78
Oi querido, primeiro eu faço um pedido, quando publicar o texto deixe um espaço maior entre os parágrafos, para uma melhor visualização da correção.
Agora sobre seu texto, está muito bem escrito, você traz bons argumentos e os desenvolve muito bem com seu repertório sóciocultural, porém pode melhorar na sua conclusão e na sua gramática, só no último parágrafo você teve dois erros de concordância e muitas vírgulas desnecessárias. Espero ter ajudado, parabéns.