MAUS-TRATOS A ANIMAIS DE RUA NA SOCIEDADE BRASILEIRA

  No Egito Antigo, a religião das civilizações estavam em torno do politeísmo, a crença em vários deuses, dentre eles os animais, como Bastet, a deusa do sol e da fertilidade, representada por um gato. Hodiernamente, esse cenário mostra-se controverso diante o alarmante número de negligência animal no Brasil, evidenciando-se, não só pelo abandono doméstico, mas também pela promoção de violência através de rinhas. Nesse sentido, torna-se fundamental debater o maus-tratos a animais de rua e apontar suas principais causas.

  Em primeira análise, vale-se destacar a contínua demanda de abandonos, visto que tal ação, além de prejudicar a saúde do indivíduo, afeta de forma conjunta os centros urbanos. Nessa lógica, mediante a grande quantidade de animais desabrigados, o ato foi criminalizado por Getúlio Vargas, a Lei 9506/98, configura a atitude de abandonar como maus-tratos. Dessa forma, ao incriminar os infratores, haverá a restrição em práticas que negligenciem animais.

 Paralelo a isso, a pertinência de lutas criadas para investimento financeiro de forma ilegal fortifica a síntese das agressões. Segundo o filósofo alemão, Arthur Schopenhauer, o homem fez da Terra um inferno para os animais. Nessa perspectiva, o autor retrata as dificuldades impostas pelos humanos detendo o bem-estar animal socialmente. Por conseguinte, para a fortificação da causa, faz-se pertinente a assistência e a ronda policial em adversas áreas das cidades para a inspeção e proteção.

 Em suma, é necessário que o Governo aprimore leis que contabilizem agressões que padecem animais, e campanhas informativas para efetuação de denúncias e constatação das violências. Dessarte, a intervenção do Ministério do Meio Ambiente para impulsionar projetos que proporcionem engajamento social e a contribuição para o combate do impasse. Desse modo, espera-se a diminuição dos maus-tratos e a ascensão da segurança, e prolongação de vida animal.