Limites entre estética e saúde

Academia. Produtos de emagrecimento. Remédios. Essa é realidade  de uma sociedade que influenciada principalmente pela mídia, tenta a todo custo chegar ao “corpo perfeito”, por causa disso acabam arriscando suas vidas com cirurgias e dietas a fim de conseguir se encaixar nesse padrão cada vez mais imposta pelas propagandas.

A medida que novos padrões são impostos o número de cirurgias plásticas por motivos estéticos vai aumentando. Segundo o censo mais recente da Sociedade brasileira de cirurgias plásticas (SBPC), foram realizadas 1,7 milhões de cirurgias em 2018. Dessas, mais de um milhão foram estéticas e o restante reparadoras. Em virtude desse alto crescimento, algumas pessoas que não possuem formação na área oferecem esse serviço por um preço bem abaixo do mercado em condições inadequadas, com isso, a quem se sujeite a este tipo de procedimento, colocando em risco a própria vida.

Destaca-se que a imposição desse padrão de beleza tem sido lucrativa. A fim de se encaixar nesses arquétipos muitas pessoas acabam investindo muito alto por algo que é quase impossível de se alcançar(afinal novos padrões sempre surgem) e ainda mais difícil de se manter, com a finalidade de parecer ao menos um pouco com os padrões que vemos diariamente nas publicidades e propagandas.

Por conseguinte é imprescindível que medidas são necessárias para resolver esse impasse. Cabe, portanto, ao Ministério da Educação juntamente com as escolas investir em palestras, ministradas por psicólogos, debates e  feiras para alunos e suas famílias a fim de de que os mesmos se aceitem e entendam sobre as muitas diversidades existentes, fazendo assim com diminua os danos causados pela estereotipagem.