Promulgada em 1988, a atual Constituição Federal Brasileira urge ao Estado o dever de atuar na garantia dos direitos inerentes à personalidade e suas adequações à função social nos espaços urbanos. No entanto, o que se observa nos grandes centros urbanos atuais, é uma exacerbada ocupação que de forma gradativa vem aumentando desordenadamente. Infere-se, conquanto, a negligência do Estado para com a população contribuindo para o caos de tal problemática. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Precipuamente, é fulcral pontuar que a ocupação urbana desordenada deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de macanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população,entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, a grande aglomeração de pessoas na cidade contribui para a favelização de tal área. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, é imperativo ressaltar o êxodo rural como promotor do problema. De acordo com o IBGE, 85% da população brasileira vive nas cidades. Partindo desse pressuposto, se faz presente irregulares ocupações devido a grande demanda populacional e paralelo á isso, a falta de espaços apropriados. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que o êxodo rural contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com intuito de mitigar a ocupação urbana desordenada, necessita-se, urgentemente que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Poder Executivo Municipal-Federal será revertido em investimentos em infraestruturas nas periferias, com o intuito de suprimir a segregação e a desigualdade especial. Desse modo, atenuar-se-á, em média e longo prazo, o impacto nocivo da ocupação urbana, e a coletividade juntamente ao Estado fará jus a Constituição Federal Brasileira de 1988.
Jeitinho estatal de ser
Compartilhar
LeoGuedes
Olá. Sua redação ficou boa. Mostrou que tem um vocabulário rico.
Contudo precisa corrigir alguns ponto. Cito alguns:
1- Título muito coloquial. No caso do ENEM, sempre recomendo que NÃO use título. Já que o uso é faculdade, o melhor a se fazer é não usar. Assim é uma coisa a menos para se perder ponto.
2- “No entanto, o que se observa nos grandes centros urbanos atuais […]” O tempo verbal já indica que é atualmente. Não está errado, porém evitar essas pequenas redundâncias enriquecerá sua redação.
3- Ao iniciar o parágrafo dê o devido espaço na folha.
4- Proposta de intervenção simples demais. Ao longo do seu texto o tempo todo lemos que o problema é do governo, que o erro é estatal, que o Estado não faz o certo. E cria-se uma expectativa de uma solução que “foge” um pouco disso e você diz que o TCU deve direcionar um capital. Sendo que os ministros do Tribunal de Contas da União são escolhidos pelo presidente e pelo congresso. Se o próprio Estado não agi, aqueles que são escolhidos por ele, agiriam ?
Conclusão muito confusa. Perdendo assim o bom desenvolvimento realizado.
Parabéns pelo texto e continue escrevendo!
mariariat
Você colocou boas idéias mas, ficou um pouco confusa a introdução, vamos lá, na primeira linha você colocou “urge ao Estado o dever”, se urge alguma coisa já entende-se que isso tem um dever, então não precisa reforçar a ideia. Sua tese também não está muito clara, uma dica: deixe as ultimas linhas do paragrafo pensando na tese, exponha as duas problemáticas para que você possa resolve-las nos próximos paragrafos.
Abraços!