No final do ano de 2016, o termo “Doenças Sexualmente Transmissíveis” ou “DSTs”, foi substituído por “Infecções Sexualmente Transmissíveis” ou “ISTs”. A razão pela substituição das expressões supracitadas é simples: a atual se refere à possibilidade de uma pessoa transmitir a doença, sem sinais ou sintomas, diferentemente do termo “arcaíco”. Ademais, a transmissão das ISTs entre os jovens brasileiros vêm aumentando drasticamente nos últimos anos, cerca 75%, segundo o Boletim Epidemiológico HIV/Aids. Desse modo, é um impasse que deve ser amenizado, principalmente entre os jovens do corpo social brasileiro.
Em primeira análise, a banalização dos métodos contraceptivos é um fator decisivo quando se trata de gavidez precoce, ou da transmissão de ISTs. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revela que, apesar de 97% dos entrevistados, de até 24 anos, terem consciência de que a camisinha é a melhor forma de prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis, apenas 60% utilizam o método contraceptivo de forma casual. Logo, pode-se entender que a maioria da população jovem brasileira trata o uso desse método de forma medíocre, mesmo sabendo dos perigos que a falta dele traz.
Em segunda análise, a carência educacional em relação ao ensino de prevenção sexual contra ISTs e gravidez precoce, da Base Comum Curricular Brasileira (BNCC), aumenta a desinformação e a banalização dos métodos contraceptivos entre os adolescentes no Brasil. A psicóloga especializada em sexualidade humana pela USP, Bruna Zimmermann, afirma que o ideal é não omitir informações quando se trata de educação sexual, e que ela não está ligada a fatores como promiscuidade, mas sim à autonomia adolescente. Dessa forma, o déficit estudantil se torna um empecilho, uma vez que impede o desenvolvimento autônomo adolescente.
Em suma, pode-se afirmar que o aumento de casos de ISTs entre os jovens têm relação direta com a vulgarização dos métodos contraceptivos, e com a desinformação juvenil em relação ao assunto. Portanto, é essencial que uma nova disciplina voltada ao assunto seja criada e implementada pela BNCC e pelas instituições escolares, de forma gradual, em conjunto com pais, alunos e educadores, a fim de reduzir de forma, quase que integral, a problemática central. Assim, a inclusão de uma matéria relacionada ao assunto ampliaria a mente dos jovens para conhecerem seu corpo e suas limitações.
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Introdução: A contextualização desse parágrafo ocupou muito espaço e, por isso, roubou o lugar da tese e de seus argumentos.
D1: O mesmo problema do parágrafo anterior, mas dessa vez à respeito de como seu argumento se desenvolve e conecta à tese. Não somente isso, mas se 60% usa camisinha, como é que a maioria negligencia?
D2: O tópico frasal está longo demais. Sua única função é resumir o parágrafo que vem a seguir, porém você o usou para não somente citar uma referência contextual, como também para retomar a tese do primeiro parágrafo. Dessa forma, você roubou mais espaços que poderiam ser usados para desenvolver sua argumentação.
Intervenção: Não possui o meio das ações, somente detalhamento.
Ademais, sua redação têm alguns problemas com acentuação, além da falta de conectivos em alguns períodos (precisa ter um no começo de casa frase). Uma dica é ler algumas redações nota mil, assim você pega bem a estrutura.
Espero ter ajudado! Se puder dar uma passadinha no meu perfil e corrigir alguma redação minha, ficaria agradecida :)