Isolamento social: as consequências do novo normal

De 1346 até 1351, a pesta negra trouxe trevas ao mundo, sendo a maior pandemia já registrada, tendo em vista que as mortes variam de 75 à 200 milhões – número exorbitante para época -. No hodierno cenário mundial vem acontecendo algo similar, o Novo COVID-19, infermidade que tende afligir os pulmões e é deveras mortal. No entanto, como medidas de prevenção a OMS decretou o isolamento social para combater o vírus, por outro lado, a paralisação global trouxe conseqüências desastrosas, especificamente no âmbito da economia.
Em primeira análise, o isolamento social foi a reação mais lógica diante da situação, pois ainda não foi desenvolvida nenhuma vacina eficaz contra o vírus. Dessa forma o lockdown serviu para diminuir a quantidade de casos, evitar superlotação em hospitais e unidades básicas de saúde – conter a falta de leitos e respiradores – e salientar a sociedade sobre os perigos da doença. Além disso, esta nova onda viral é prejudicial para pessoal que já possuem complicações, sejam elas: diabetes, problemas respiratórios e até mesmo a terceira idade – estes são alocados no grupo de risco – nesse viés, o isolamento é perfeito para o momento.
Todavia, este período definitivamente está sendo uma catástrofe para setores como a economia, países como Brasil estão sendo ‘’engolidos’’ pelo mercado exterior e interno, o fechamento dos grandes centros comerciais e empresarias foi um baque para toda sociedade, tendo uma queda significativa na quantidade de empregados do país. Sob tal ótica, foram poucos os ramos de trabalho que não foram abalados nesta época, agricultura e a pecuária, por exemplo. De acordo com g1, o número de desempregados duplicou desde o inicio da pandemia no Brasil.
Infere-se, portanto que é necessário resolver a questão econômica do país antes que esta problemática venha agravar ainda mais e o número de pessoas precisando de emprego aumente. Por conseguinte cabe ao governo junto do ministério da economia e a secretaria do trabalho deve especializar as pessoas inativas por meio de cursos profissionalizantes, palestras e o fornecimento de e-books – material totalmente online – para haver uma reintrodução no mercado de trabalho com funcionários mais capacitados. Além disso é justo que as empresas contratem essas pessoas novamente e coloquem eles no mercado de trabalho.