Promulgado pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação e garante a todos os indivíduos o direito à documentação pessoal e ao bem-estar social. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto a questão da invisibilidade e registo civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil impede o pleno exercício desse direito. Nesse sentido, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da má influência midiática e da exclusão social.
Sob uma primeira análise, pode-se apontar como um impedimento à consolidação de uma resolução, a má influência midiática. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se analisar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, influencia na afirmação do obstáculo.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a exclusão social. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “Modalidade Líquido” vivida no século XXI. Nesse contexto, essa liquidez que influi sobre a questão Invisibilidade e registo civil: garantia da entrada na cidadania brasileira funciona como um forte empecilho para sua solução.
Portanto, é fundamental que especialistas no assunto, têm o apoio do governo, em parceria com o Ministério da Educação, financie projetos educacionais sobre a Invisibilidade e registo civil nas escolas, através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre os professores e alunos. Sendo assim, o intuito de tal medida deve ser o diagnóstico das carências de cada ambiente escolar e erradicação da Invisibilidade e registo civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil. Enfim, essa problemática será gradativamente eliminada, pois, segundo Gabriel O Pensador: “Na mudança do presente a gente molda o futuro”
Daniel Barbosa
*Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil*.
Em outubro de 1988, surgiu um dos documentos mais importantes da história do Brasil, a Carta Magna, que possibilitou ao corpo social direito à cidadania. Nesse viés, a garantia de acesso a ser um cidadão brasiliano é falho, porque o povo é afetado por um período de crise financeira e emocional, que assola o país nesse período de Covid-19. Dessa forma, o brasileiro está distante de ter sua existência garantida, devido a negligência governamental, como também os problemas financiais que atacam a nação.
IsraelP.
Olá, parabéns por escrever. Em relação ao texto, permita-me fazer algumas ponderações. Primeiro, devo dizer que há alguns desvios gramaticais que, em certo grau, acabam dificultando o pleno entendimento do texto. Há erros de crase, concordância verbal e nominal. Além disso, também há equívocos no uso da vírgula. No que concerne ao conteúdo, achei os argumentos um pouco superficiais. O A1 afirma que a má influência da mídia contribui para a problemática, mas a grande dúvida é o porquê dessa afirmação, de que modo isso ocorre? O mesmo raciocínio se aplica ao A2, não fica claro de que forma a exclusão social fomenta o problema ou, ainda, se é consequência dele. Por fim, a conclusão acaba sendo genérica.
Conselhos para textos futuros? Aconselho que distribua melhor as linhas entre os parágrafos, tente manter um número igual ou próximo de linhas (5/6) para cada parágrafo; cuide de deixar claro nos argumentos de que forma a “causa alegada” contribui para o problema; por fim, na conclusão, tente focar em um órgão específico responsável pelo assunto e descreva mais detalhadamente a ação que ele pode promover. Por fim, tenha atenção quanto ao uso da crase, da vírgula e à concordância verbal e nominal.
Boa sorte na nota do Enem. Continue lendo e escrevendo. Deus te abençoe.