Na obra “Utopia”, do escritor inflês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. Fora da ficção, o que se observa na realidade comteporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a tolerância religiosa no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de polítcas públicas por parte do governo, quanto do etnocentrismo enraizado na sociedade brasileira.
Em primeiro lugar, é importante pontuar que os preconceitos religiosos derivam da baixa atuação dos setores governamentais. Segundo Thomas Hobbes, o Estado é resposável por garantir o bem-estar social da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido a falta de atuação das autoridades, hodiernamente, algumas pessoas se sentem à vontade para criticar crenças diferentes, tendo em vista o lento processo punitivo e, muitas vezes, ineficaz. Assim, a inoperância estatal contribui para uma sociedade distópica e intolerante.
Em segundo lugar, vale ressaltar que a origem do etnocentrismo em nosso país, um dos principais impulsionadores da problemática, advém do século XVI, quando os padres jesuítas vieram para catequizar os povos nativos, tendo a premissa de que o cristianismo é a melhor religião, assim, pregando forçamente sua religião aos nossos ancestrais e dizimando os que não aceitaram se converter. Desse modo, essa visão de mundo é preconceituosa e deve ser extinguida, pois, Segundo Santayana, aqueles que não tomam como baliza o passado estão condenados a repeti-lo.
Em suma, medidas exequivéis devem ser tomadas para ressolver esse impasse. Sendo assim, para a conscientização da população brasileira à respeito desse problema, cabe ao Governo Federal, como instância máxima administrativa, em conjunto com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) criar, por meio de verbas governamentais, um plano de ensino relacionado que contenha informações acerca de todas as religiões, e implate na grade curricular do ensino básico ao fundamental, a fim de que o etnocentrismo seja combatido e uma sociedade utópica, como de More, seja alcançada.
Anyhonara
Olha parabéns! Você sabe desenvolver muito bem os parágrafos, a coerência está excelente, argumentos bem estruturados! Realmente muito bom! Continue nesse ritmo, sempre dando o seu máximo, e sempre procurando informações seguras pra colocar dentro da estrutura, e também procura usar mais uns conectivos! Mas você se envolveu no tema proposto, e se continuar assim vai melhorar cada vez mais.
Léo Fernandes
INTRODUÇÃO: Sua introdução está perfeita. Você trouxe um bom repertório, associou muito bem com o tema e suas teses estão bem claras.
DESENVOLVIMENTO 1: Ficou muito bom, porém, ao meu ver, faltou lincar mais o seu repertório sobre Thomas Hobbes com o período posterior. Usar um conectivo de contraposição (Contudo; Entretanto, Todavia…); depois dizer que a postura do governo contraria a ideia defendida pelo filósofo e logo após continuar com a sua argumentação. São sugestões que, ao meu olhar, melhoraria o D1. Mas mesmo assim está muito bom o seu primeiro parágrafo de desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO 2: Gostei do seu D2
CONCLUSÃO: Sua conclusão está perfeita, contendo os 5 elementos necessários.
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C1= 200
C2= 200
C3= 160
C4= 200
C5= 200
EU TE DARIA 960.
Você escreve bem de mais, cara. Tá no caminho certo pra tirar uma nota muito alta na redação do ENEM.
Fabrício2005
Olá escritor!
●Visualmente, sua redação traz boas perspectivas por causa da estrutura e tudo mais, e ao começar a ler, essas perspectivas vão além do que é esperado, porque o seu texto está perfeito em todos os pontos de elementos gramaticais e gênero dissertativo-argumentativo.
★ESTRELA de brilhante! A sua tese é evidente e você conseguiu retoma-la com exímio na conclusão, a sua proposta de intervenção apresenta tudo. Esqueci de adicionar os seus argumentos, pois bem, eles estão coerentes com o tema, pode-se ver que você é um polimata nato, o seu repertório está completo com citações ficcionais e históricos. Muito bem, executou com maestria sua dissertação!
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