Intolerância à minorias sociais.

“O importante não é viver, mas viver bem”. A frase do filósofo Platão, explica que a qualidade de vida é de extrema importância e ultrapassa a da própria existência. Observa-se, que, adverso a isso, no Brasil, a intolerância social faz com que a minoria seja cada vez mais afetada, aumentando sua desvantagem social. Diante tal problemática, cabe analisar e entender como a prática se difunde na sociedade contemporânea.
É fundamental abordar, primeiramente, que a minoria é uma parcela da população vulnerável, discriminada por motivos como etnia, sexualidade, gênero, religiosidade, físico e moral, lutando contra privilégios de grupos dominantes. Um exemplo que pode ser analisado é o étnico, formado por negros em sua maior parte, que viveram no Brasil 300 anos de escravidão, e que mesmo após a abolição, trás o preconceito estruturado até os dias atuais, situação que é retratada no livro “Racismo Estrutural”, do escritor Silvio Almeida.
Não se pode esquecer de que os meios virtuais são veículos de grande visibilidade e propagação rápida, que em diversas vezes faz com que a intolerância e discursos de ódio passem despercebidos. De acordo com o portal Globo, cerca de 84% das menções sobre temas como racismo, homossexualidade e aparência física são negativos. Análogo a isso, o discurso superior incorporado pela sociedade se torna cada vez mais concreto, dificultando o alcance do bem estar social e a igualdade entre todos.
Fica claro, dessa forma, que é necessário mudar a situação. Cabe ao governo a aplicação de leis mais rígidas, com penas cabiveís a tais atos. Por meio da conscientização, feita através de palestras no meio escolar e de trabalho, campanhas difundidas em todos os meios de comunicação, afim de desconstruir pensamentos que preguem a violência ou exclusão. Após isso, a construção de novos conceitos será possível, onde a igualdade prevalecerá em todas as classes e grupos.