A constituição federal de 1988, documento jurídico de maior importância no País, declara em seu artigo 5° que todos cidadãos brasileiros são iguais perante a lei, sem qualquer distinção. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática ao analisarmos a integração social dos indivíduos autistas, dificultando, deste modo, igualdade referida pela lei. A realidade em questão se dá devido ao despreparo dos profissionais de ensino de se adaptarem conforme às necessidades daqueles com autismo, mas também como o preconceito por eles sofridos.
Apesar de dados da ONU indicarem que 1 em cada 160 crianças é portadora da condição, ainda persiste uma inabilidade pedagógica – para lidar com os autistas – por parte do setor educacional no Brasil. Desse modo, eles são tratados como “estudantes normais”, sem terem um direcionamento especial. Assim, um desinteresse por parte do indivíduo inserido no TEA – transtorno do espectro autista – surgirá, o levando a associar o ambiente escolar com uma rotina improdutiva, e por conseguinte, desnecessária.
Ademais, é fundamental apontar que devido aos professores não conseguirem compreender as peculiaridades do autista, é possível concluir que os seus colegas de classe tampouco irão. Consequentemente, tornar-se-ão adultos ignorantes perante a deficiência, o que implica na criação de uma sociedade exclusiva. Conforme tal panorama se agrava, as pessoas contidas no diagnóstico, podem desenvolver um quadro depressivo. De acordo com as informações do artigo “The health status of adults on the autism spectrum.”- realizada por um grupo de pesquisadores nos EUA -, cerca de 20% dos adultos no espectro, convivem com a depressão. Essa problemática se deve ao isolamento por eles vivenciado, o que causa a sensação de solidão.
Depreende-se, portanto, a urgência de se combater esse obstáculo. Dessarte, o MEC, por meio de uma reformulação na grade curricular de todos os níveis de ensino – desde o básico até o superior – deve tornar obrigatórias aulas que ensinem métodos de se lidar com e integrar as pessoas autistas no âmbito social, com o propósito de se promover uma sociedade capaz de abrigar e respeitar os direitos do TEA. Ao passo que essa medida for aplicada, será possível uma nação que respeita a igualdade.
ytalobruno
Em termos de coesão e coerência textual ficou perfeito! porém, você não deu margem no início dos parágrafos e não colocou “Constituição Federal”- o certo -, mas sim “constituição federal” em letra minúscula – errado – … tudo isso conta quando se fala em banca de concursos e vestibulares. Não sou nenhum especialista, mas já prestei concursos em vi que todo detalhe é importante.