Sob a perspectiva histórica, o progresso científico, no pós-guerra, possibilitou avanços nos mecanismos de preservação da vida. Nesse contexto, a consequência estabelecida foi o aumento da expectativa de vida populacional. Dessa forma, com o crescente número de idosos no corpo social e com a respectiva diminuição da População Economicamente Ativa (PEA), faz-se necessário iniciativas que promovam a inclusão dos idosos no mercado de trabalho, uma vez que o desemprego é uma realidade, mesmo para os mais experientes. Assim, convém analisar a inobservância estatal no mundo do trabalho para os mais velhos e a escassez de vagas inclusivas nas empresas.
Em primeira análise, observa-se que a Revolução Técnico-Científico-Informacional hodierna implicou no crescimento exponencial de oportunidades de empregos que exigem habilidades tecnológicas e bom domínio do meio virtual. Nesse espectro, adaptar-se a esse novo cenário é impreterível para a ocupação dos cargos disponíveis. Entretanto, há negligência estatal no que tange à capacitação dos idosos para a familiarização com as inovações digitais. Consequentemente, com a inexistência de preparo e com elevada concorrência típica do atual mercado, os idosos serão, habitualmente, segregados.
Ademais, nota-se que a composição do quadro de funcionários, na maioria das empresas, são jovens adultos, esse panorama reforça a dificuldade dos mais velhos serem contratados. À vista disso, em alusão às ideias do sociólogo Thomas Marshall, a cidadania não está finalizada, isto é, ela é uma adição constante de novos direitos por diferentes atores sociais. Nesse viés, a ausência de iniciativas empresariais que potencializem a integração dos idosos no mundo trabalhista sinaliza a necessidade de ampliar e inserir benesses, com o intuito de mitigar as discrepâncias de oportunidades, como previa Marshall.
Depreende-se, portanto, que a inobservância do estado e a ínfima incidência de empresas inclusivas constituem desafios. Para superá-los, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Regional, em parceria com o Ministério da Educação, instituir nas cidades nacionais projetos tecnológicos que visem a aprendizagem do idoso e a sua capacitação para as exigências do mercado, por meio da disponibilização de bolsas para os universitários de cursos de tecnológicos, como ciências da computação, haja vista o conhecimento inerente à tal área, a fim de elevar a participação dos idosos na composição dos funcionários empresariais. Destarte, o progresso adquirido no pós-guerra será plenamente usufruído.
Mirele01
Competência 1: 160- (Domínio da norma culta) O participante apresenta poucos desvios gramaticais.
Competência 2: 160 – ( Compreensão e transposição do tema) O participante não fugiu ao tema e demostrou conhecimento e entendimento da estrutura do texto dissertativo-argumentativo, com repertórios diversificados.
Competência 3: 160- (Ordenação lógica de fatos e argumento) O participante demostrou ter projeto de texto para a construção lógica dos argumentos e fatos.
Competência 4: 200 – ( Coesão entre períodos e parágrafos) O participante utilizou vários mecanismos de coesão agregando fluidez de leitura ao texto.
Competência 5: 160 – ( Intervenção clara, inovadora respeitando os direitos humanos) O participante apresenta intervenção que respeita os direitos humanos com 4 dos 5 elementos necessários, agente, ação, modo, finalidade, contudo faltou um melhor detalhamento .
Nota final: 680
Nunca desista de seus sonhos, você está no caminho certo, boa sorte e sucesso!